Em meio a uma das maiores crises de seu Governo com a base aliada, a presidente Dilma Rousseff (PT) negou-se a criticar o PMDB, maior partido da situação.
“O PMDB só me dá alegrias”, foi sua resposta ao ser indagada sobre os problemas com a sigla em uma rápida entrevista em Viña del Mar, onde está para participar da posse da presidente eleita do Chile, Michele Bachelet.
Dilma esquivou-se de comentar os recentes episódios da rebelião peemedebista na Câmara e os impactos que isso traria para o ano eleitoral.
“Daqui para frente, esse é um ano muito especial. Primeiro, nós temos a Copa, e eu tenho convicção que será uma Copa fantástica. Segundo, porque nós temos essa preparação para os Jogos Olímpicos”, afirmou, depois de se encontrar com um grupo de atletas brasileiros que participa dos Jogos Sul-Americanos no Chile.
Ontem, a presidente passou a manhã em duas reuniões com os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e do Senado, Renan Calheiros, além do vice-presidente da República, Michel Temer, todos do PMDB.
O governo ofereceu um pacote de apoios eleitorais do PT ao partido em seis Estados. A crise na Câmara, no entanto, ainda não está debelada. Dilma quer que Temer conduza a solução do problema. AE
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