Em encontro com círculo de amigos, o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa revelou que deixa a Corte de “alma lavada”, porque estava de saco cheio do PT e da pressão política sobre o julgamento do Mensalão, que o consagrou como relator da AP 470. Contrariou previsões de que vá se candidatar nas próximas eleições, diz que admira, mas a política não é a dele. Ele pretende trabalhar numa banca privada com escritório em Brasília, como consultor jurídico e escrevendo pareceres – que custam fortunas.
Tabela
Ex-ministros do STF ou STJ que hoje atuam como consultores de bancas não cobram menos que R$ 200 mil reais por um parecer.
Ponte aérea
Barbosa deve morar em um apartamento seu no Flamengo, na Zona Sul do Rio, e manter outro apartamento em Brasília.
Volto já
O ex-ministro pretende encarar uma temporada, longe de mídia e holofotes, em seu apartamento em Miami. Estuda aceitar convites para palestras.
Trote aéreoContam nas montanhas que Aécio muitas vezes viajou por Minas Gerais no jatinho PT-GAF, que estaria em nome de seu padrasto.
Cinzas processuais
Alvo de ações seguidas, a fabricante de cigarros Souza Cruz informa que em 20 anos as Cortes do País rejeitaram 918 ações de indenização contra a empresa. Todos baseados na jurisprudência do STJ de que o cidadão tem livre arbítrio e sabe dos perigos do fumo.
Uma pechincha
Não tá fácil nem para bilionário, mas tem quem aposte que sobra dinheiro no Brasil. Um magnata de Miami colocou à venda seu iate de US$ 2,4 milhões, e anunciou na VEJA Brasília neste fim de semana, para ‘pronta entrega’.
Que Saúde!
Candidato ao governo de Pernambuco e líder nas pesquisas, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) decidiu se licenciar do cargo no fim de julho para ficar no reduto. Atitude sensata, não fosse uma esperteza. O nobre parlamentar tirou licença-saúde.
Licença-esperteza
Armando vai “cuidar da saúde” em campanha pessoal e partidária diariamente no Recife em rincões, sem vínculo com a Casa Alta, mas recebendo seus salários, verba de gabinete e outras mordomias do cargo.
Ponto Final
Ao contrário do publicado na coluna de 9 de julho de 2013, os advogados da União que participaram do curso na Califórnia não gozavam de ‘licença remunerada’. Mas recebiam seus salários.
______________________________
Com Equipe DF, SP e Nordeste
Leia mais sobre: Leandro Mazzini