13 de agosto de 2024
Brasil

O ministério da Saúde decidiu estimular o crescimento de vagas de residência médica no País.

O  governo federal anunciou a criação de três mil bolsas. A maioria dessas oportunidades vai ser oferecida a profissionais graduados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Deste total, 75 por cento das bolsas vão ser destinadas à formação de especialistas em medicina geral de família e de comunidade – área estratégica para o Sistema Único de Saúde, o SUS. O anúncio foi feito na divulgação do balanço de dois anos do Programa Mais Médicos, no Palácio do Planalto, em Brasília.

As bolsas vão ser financiadas pelos ministérios da Saúde e da Educação. As instituições de ensino interessadas em ampliar as vagas devem se inscrever até o começo de outubro.

Além das bolsas e das vagas, o governo vai criar o Cadastro Nacional de Especialistas, que vai reunir informações de todos os médicos registrados no país. Permite saber onde o médico se formou, qual a especialidade e onde atua.

Para o ministro da Saúde, Arthur Chioro, esse cadastro vai melhorar o planejamento para formação e distribuição de novos profissionais nos hospitais públicos.

 “Para pensar as decisões estratégicas é que o governo brasileiro, os secretários municipais e estaduais, as universidades tomarão em relação à formação de especialistas para os próximos anos, para as próximas décadas, era necessário o instrumento de homogeneização no cadastro em que nós tivéssemos o quadro de especialistas.”

Outro anúncio do governo nesta terça-feira foi a autorização para a contratação de 880 professores para atuar em universidades federais que abriram novas vagas nos cursos de Medicina ou que criaram novas faculdades.

A meta do governo é criar, até 2018, 11 mil e quinhentas novas vagas de graduação e 12 mil e quatrocentas vagas de residência para formação de médicos em áreas prioritárias para SUS – o que equivale a 62 por cento da meta de novas vagas de residência no Brasil.

O governo federal divulgou também que, em dois anos de funcionamento, o programa Mais Médicos levou mais de 18 mil médicos a quatro mil municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas DSEI, beneficiando cerca de 63 milhões de pessoas. 


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