O presidente do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores (Imas), Paulo Henrique Rodrigues, anunciou que a instituição caminha para uma reestruturação ampla e legalmente fundamentada, com o objetivo de superar um histórico déficit financeiro e garantir melhor qualidade no atendimento aos servidores públicos de Goiânia.
Com um rombo anual estimado em R$ 65 milhões, o Imas acumula despesas anuais de R$ 250 milhões, enquanto a receita gira em torno de R$ 185 milhões. Apesar da gravidade da situação, o presidente demonstra confiança: “O Imas tem jeito. Vamos lutar para resolver as pendências e tornar este um plano de qualidade para o servidor público”, afirmou.
Segundo ele, a minuta da reestruturação do instituto já está pronta e será submetida ao prefeito Sandro Mabel para ajustes finais antes de ser enviada à Câmara Municipal. A proposta deve ser debatida com os vereadores para garantir apoio e viabilidade política ao novo modelo.
Propostas e medidas
A reestruturação prevê uma série de medidas, entre elas:
- Renegociação da dívida de R$ 227 milhões com prestadores de serviços;
- Estudos comparativos com planos de saúde de outras capitais brasileiras;
- Criação de um novo modelo institucional, com foco em sustentabilidade financeira e autonomia administrativa.
O plano visa garantir atendimento digno e contínuo aos mais de 80 mil usuários, entre servidores e dependentes, além de evitar colapsos no sistema de saúde pública municipal.
Compromisso com os servidores
Paulo Henrique destacou que a missão da atual gestão é recuperar a credibilidade do instituto, resgatar a confiança dos usuários e estabelecer um plano sólido para o futuro. “Esse problema não é de hoje, é histórico. Mas chegou o momento de tratá-lo com seriedade e com diálogo. Vamos entregar uma estrutura mais justa, eficiente e capaz de cuidar de quem sempre cuidou da cidade”, concluiu.
A expectativa é de que a proposta seja encaminhada ao Legislativo ainda neste semestre, com previsão de implementação gradual ao longo de 2025.
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