10 de agosto de 2024
Transição • atualizado em 02/12/2022 às 11:57

“O cooperativismo se sai bem em qualquer cenário”, diz presidente do Sistema OCB/GO

Expectativa é a de que as cooperativas, em Goiás, movimentem R$ 50 bilhões em 2027, de acordo com Luís Alberto Pereira
Luís Alberto Pereira em entrevista ao Diário de Goiás: "O sistema cooperativo é o mais justo porque o resultado é distribuído para quem produz" (Foto: Reprodução/Twitter)
Luís Alberto Pereira em entrevista ao Diário de Goiás: "O sistema cooperativo é o mais justo porque o resultado é distribuído para quem produz" (Foto: Reprodução/Twitter)

O presidente do Sistema da Organização das Cooperativas Brasileiras em Goiás (OCB/GO), Luís Alberto Pereira, afirmou, em entrevista ao Diário de Goiás, que “o cooperativismo sempre se sai bem em qualquer cenário”.

A fala está inserida no contexto da transição de governo. “Ansiedade traz. Preocupação, não. Na verdade, como ainda não se sabe os nomes dos principais ministros, ficamos um pouco ansiosos para saber para que lado o país vai caminhar”, disse.

“Quando tem uma crise, o cooperativismo se sente melhor, porque é quando os cooperados se sentem seguros, vão procurar apoio e isso faz com que a cooperativa se movimente mais”, acrescentou. “Apesar de termos curiosidade e uma certa apreensão, achamos que, em qualquer cenário, vamos continuar indo bem.”

No caso do setor rural, porém, Luís Alberto Pereira ressaltou que o crédito é cada vez mais necessário. “Esperamos que continue tendo uma política de crédito subsidiado, em volume, para que os cooperados aumentem a produtividade, como foi nesses últimos anos.”

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Para 2027, a expectativa é a de que as cooperativas movimentem R$ 1 trilhão em todo o país. No caso de Goiás, proporcionalmente, o valor seria de R$ 40 bilhões. “Mas achamos que vamos superar. Resolvemos nos desafiar e chegar a 50 bilhões”, frisou o presidente do Sistema OCB/GO.

De acordo com ele, a divulgação do cooperativismo, que ainda é desconhecido, contribuirá para esse crescimento. “O sistema cooperativo é o mais justo porque o resultado é distribuído para quem produz. Não fica na mão apenas dos acionistas majoritários, em um grupo de três ou quatro. Isso é justiça social”, argumentou.


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