Os goianienses estão devendo mais. Uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), com o apoio da base de dados da Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL), mostra que o número de inadimplentes na capital teve queda de 0,34% na passagem de fevereiro para março. Já na comparação anual, o índice teve alta de 6,34%. Este percentual supera o de toda região Centro-Oeste, de 4,59% e fica abaixo da média nacional, de 8,32%.
Ainda de acordo com a pesquisa, a faixa etária de devedores com participação mais expressiva foi a de 30 a 39 anos, 26,41%. Os homens continuam devendo mais, com 50,68%, contra o indicador de 49,32% das mulheres.
A pesquisa também mostra que cada consumidor negativado devia em março, em média, R$ 4.525,29 na soma de todas as dívidas. 31,36% dos inadimplentes da capital tinham dívidas no valor de até R$ 500, percentual que chega a 45,26% quando se fala de débitos de até R$ 1.000. O tempo médio de atraso dos devedores negativados de Goiânia é igual a 27,1 meses, sendo que 32,71% estão com inadimplentes entre 1 e 3 anos.
O setor com participação mais expressiva no número de dívidas em março na cidade de Goiânia foi o de Bancos, com 63,46% do total. Na sequência, estão comunicações (10,60%), comércio (8,94%), outros (8,66%) e água e luz (8,34%).
Somente no mês passado, o volume de dívidas em atraso dos negativados cresceu 16,57%, em relação ao mesmo período do mesmo mês em 2022. O dado ficou acima da média da região Centro‐Oeste (14,84%) e abaixo da média nacional (19,18%). Na passagem mensal, o número de dívidas dos goianienses cresceu 0,64%.
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