Foi sancionada lei que regulamenta o novo estatuto da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e promove uma reforma administrativa na instituição. A apresentação do novo modelo de gestão da UEG ocorreu nesta sexta-feira (17) no Palácio Pedro Ludovico Teixeira. Uma das principais alterações destacadas é a redução na quantidade de campus, que passará de 41 para oito.
A direção da UEG informou que não há fechamento de nenhum campus/unidade universitária. Os oito campus da UEG serão distribuídos um em cada região do Estado. A distribuição ficou da seguinte forma: Campus Metropolitano; Campus Central; Campus Norte; Campus Nordeste; Campus Cora Coralina; Campus Leste; Campus Sudoeste e Campus Sudeste.
As demais 33 unidades universitárias não serão fechadas. Elas serão mantidas e passam a ser ligadas a um dos oito campus; Os locais que serão sedes das demais unidades, possuem mais estrutura, segundo informou o reitor da instituição, Rafael Borges.
Foi destacado pelo reitor, que em muitas cidades a criação de cursos e as matrículas se tornaram instrumento de manobra política. Segundo ele, vereadores chegaram a fazer “vaquinha” para garantir que teria o mínimo de inscritos nos vestibulares.
“Há uns anos atrás fizeram uma cláusula de barreira, se não tivesse 1,2 de concorrentes por vaga, o curso sequer abriria vestibular. Então, para manutenção desses cursos e posterior manutenção do campus, se fazia a vaquinha para ter o poder político de ter uma UEG naquela cidade, por mais que não houvesse qualidade de ensino”, explicou.
Conselho de Gestão
Outra mudança será a criação do Conselho de Gestão. Ele foi extinto em 2017, mas antes disso, segundo o reitor Rafael Borges, nunca havia sido planejado efetivamente.
O Conselho visa monitorar todas as decisões dos demais conselhos que impliquem aumento de despesa na Universidade
“Eu tenho certeza absoluta. Vocês vão ver a nova UEG até o final do nosso governo. Ilegalidades eram aceitas, acolhidas, isso é inaceitável. Queremos um processo de Compliance, de transparência, saber o currículo correto para cada curso”, afirmou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado.
Institutos Acadêmicos
Com a reforma, serão criados institutos acadêmicos para que ocorra a discussão de temáticas de ensino em áreas específicas na UEG. Foi informado que a reitoria não tinha conhecimento de demandas acadêmicas oriundas dos diversos campus em que determinados cursos são ofertados.
1) Instituto Acadêmico de Educação e Licenciaturas;
2) Instituto Acadêmico de Ciências da Saúde e Biológicas;
3) Instituto Acadêmico de Ciências Tecnológicas;
4) Instituto Acadêmico de Ciências Sociais Aplicadas;
5) Instituto Acadêmico de Ciências Agrárias e Sustentabilidade;
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