11 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 09:46

Novos policiais vão para as ruas em três meses, diz Ricardo Rocha

Comandante do Policiamento da Capital (CPC), tenente-coronel Ricardo Rocha.
Comandante do Policiamento da Capital (CPC), tenente-coronel Ricardo Rocha.

Os novos policiais militares aprovados em concurso público e convocados pelo Estado recentemente deverão se apresentar ao Comando da Academia de Polícia Militar (CAPM) na próxima segunda-feira (9). Com isso, os policiais deverão estar preparados para começar o trabalho nas ruas de Goiânia em dois ou três meses.

“Eles estarão se apresentando na próxima segunda-feira para a capital aproximadamente mil policiais. Ainda vai demandar dois, três meses para o Comando da PM disponibilizar e a gente poder colocá-los nas ruas, nos estágios, dentro do currículo de grade do Comando da Academia da corporação. Então, a gente tem a expectativa de nos próximos meses aumentar o número. Esse é o foco principal que precisamos e objetivamos, aumentar o número de viaturas nos bairros, nas ruas e vamos fazer isso. Acho que vamos alcançar maiores resultados”, disse o comandante do Policiamento da Capital (CPC), tenente-coronel Ricardo Rocha.

Em entrevista ao Diário de Goiás nesta quarta-feira (4), Ricardo Rocha reforçou o posicionamento que tem contra as audiências de custódia. Para o tenente-coronel, essas audiências prejudicam o trabalho das forças de segurança pública e a população.

“Temos a problemática que a população precisa entender e conhecer que são as questões das audiências de custódia. É um ciclo, são os mesmos, não ficam na prisão [quem comete] principalmente crimes contra o patrimônio. Isso é um fator que dificulta para as polícias, em especial na capital. As audiências de custódia são uma medida terrível para a população, para as polícias. É uma política de soltura, de desencarceramento e quem paga com isso são as polícias, que têm o retrabalho, e a população”, afirmou.

Redução dos índices

Sobre a redução dos crimes cometidos em Goiás no mês de setembro, se comparado com o mesmo mês de 2016, o comandante do Policiamento da Capital destacou os esforços ostensivo e repressivo da Polícia Militar.

“A avaliação é uma junção de esforços da nossa corporação e da Polícia Civil, através da Delegacia de Furtos e Roubos, da Delegacia de Homicídios. A avaliação é de trabalho, de interesse, ainda que a gente precisa melhorar a ostensividade. Vamos fazer isso agora quando recebermos novos policiais. São operações e ações de esforço e profissionalismo dos nossos policiais. Também as apreensões de armas de fogo, a PM tem apreendido muitas armas de fogo na capital, uma média de quatro a seis armas todos os dias em abordagens, bloqueios, e isso vem com o resultado da diminuição de incidências”, ressaltou.

Leia entrevista:

Redução da criminalidade de setembro

Nós temos alcançado, neste um ano e sete meses, com várias reduções em diversas modalidades em relação a anos anteriores. Agora, em setembro, de forma mais expressiva. Se refere à questão de homicídios, crimes contra a vida, crimes contra o patrimônio, especialmente roubo de veículos, que incomodam a população, roubo a estabelecimentos comerciais e residências. A avaliação é uma junção de esforços da nossa corporação e da Polícia Civil, através da Delegacia de Furtos e Roubos, da Delegacia de Homicídios. A avaliação é de trabalho, de interesse, ainda que a gente precisa melhorar a ostensividade. Vamos fazer isso agora quando recebermos novos policiais. Mas a PM, em especial, tem trabalhado com as diversas apreensões. Só nos últimos dois dias apreendemos quase 150 quilos de maconha na capital, fizemos apreensões de 70 quilos de cocaína. É um golpe que vamos dando no tráfico e que movimenta todas as modalidades. Também, com uma repressão direcionada para a questão dos roubos de veículos, que também está relacionado a roubos em residências. Então, são várias prisões, tivemos vários confrontos armados com marginais na capital, e o resultado é esse. Temos feito operações em bares e distribuidoras de bebidas nas áreas mais comuns de crimes contra a vida. São operações e ações de esforço e profissionalismo dos nossos policiais. Também as apreensões de armas de fogo, a PM tem apreendido muitas armas de fogo na capital, uma média de quatro a seis armas todos os dias em abordagens, bloqueios, e isso vem com o resultado da diminuição de incidências.

Novos policiais

Eles estarão se apresentando na próxima segunda-feira (9) para a capital aproximadamente mil policiais. Ainda vai demandar dois, três meses para o Comando da PM disponibilizar e a gente poder colocá-los nas ruas, nos estágios, dentro do currículo de grade do Comando da Academia da corporação. Então, a gente tem a expectativa de nos próximos meses aumentar o número. Esse é o foco principal que precisamos e objetivamos, aumentar o número de viaturas nos bairros, nas ruas e vamos fazer isso. Acho que vamos alcançar maiores resultados. Agora é importante que se coloque esses resultados. Tivemos nos anos anteriores uma média de 40, 50 homicídios na capital. Hoje temos uma média de 26, 28, 30 homicídios. Número de veículos roubados na capital também era expressivo há um tempo, hoje estamos na média de 12, 14 veículos, até registrados esses dias um número que nunca tínhamos alcançado, de dois, três veículos roubados. Essa redução é real nas modalidades que as pessoas registram as ocorrências. Agora, a população às vezes não tem sentido porque quer ver viatura nas ruas, quer ver ostensividade, mas a redução é real e a gente fica muito contente por estarmos no caminho certo.

Quadrilhas e organizações criminosas

Hoje o crime na capital gira em torno de jovens que se reúnem em bairros em diferentes regiões e saem para cometer crimes, inclusive adolescentes. Temos a problemática que a população precisa entender e conhecer que são as questões das audiências de custódia. É um ciclo, são os mesmos, não ficam na prisão [quem comete] principalmente crimes contra o patrimônio. Isso é um fator que dificulta para as polícias, em especial na capital. As audiências de custódia são uma medida terrível para a população, para as polícias. É uma política de soltura, de desencarceramento e quem paga com isso são as polícias, que têm o retrabalho, e a população. Independente de qualquer coisa, a Polícia Militar, em especial na capital, tem trabalhado, tem feito sua repressão. Temos um Batalhão de Rotam, as unidades dos Comandos Especiais, que é o Giro, Batalhão de Choque, Cavalaria, o Bope, o Graer. Em especial, a Rotam que tem intervenções com mão forte, mão pesada em cima da criminalidade. Nesta terça-feira (3) a Polícia Militar apreendeu 50 quilos de maconha, fez quatro prisões de ladrões de carros, inclusive com arma de fogo, e isso é um ciclo de retrabalho. Mas independente disso, vamos continuar firme, crendo que estamos no caminho certo e precisamos melhorar.

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