Alvo de ofensiva dos Estados Unidos e de frequentes ataques hackers, o Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central do Brasil, registrou um novo marco histórico na sexta-feira (5): foram R$ 164,8 bilhões movimentados em 290 milhões de transações durante apenas 24 horas. Segundo o Banco Central, foi superado o recorde anterior, de 276,7 milhões, registrado em 6 de junho último.
O volume financeiro de R$ 164,8 bilhões movimentados no Pix também foi inédito para um único dia em 2025. Os números demonstram a crescente relevância do sistema como infraestrutura pública digital e pilar para o funcionamento da economia brasileira.
Recorde do Pix em 2025 confirma cenário promissor
O Pix foi criado em novembro de 2020. De lá para cá, o sistema caiu no gosto popular e se consolidou como o principal meio de pagamento no país, ultrapassando cartões de crédito, débito e transferências tradicionais como TED e DOC. Os novos resultados, com recordes de transações em 2025 em relação a anos anteriores, confirmam a tendência de massificação do Pix e seu papel central na digitalização dos serviços financeiros no Brasil, até porque o sistema manteve a confiabilidade dos usuários mesmo diante das ameaças dos EUA e de ataques de hackers que têm sido combatidos pelo Banco Central.
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