Cenas que o público não verá mais em Brasília: uma roda de conversa entre Michel Temer (PMDB) e os visitantes que ele recebe sob a marquise do Palácio do Jaburu, sua residência oficial.
Não por que será abandonado definitivamente por seus interlocutores, como o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, ou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia -que, em 21 de maio, entrou no Jaburu com shorts de ginástica azuis e tênis de academia. Mas porque momentos como esse não serão mais vistos à distância e, dificilmente, poderão ser fotografados.
A Presidência instalou um “corredor verde”, com vasos de plantas que resguardam o entra-e-sai do prédio.
Em março, Temer adotou o Jaburu como residência oficial da Presidência. O peemedebista viveu por 11 dias no Palácio da Alvorada e chegou a reformar a morada, mas afirmou que não se acostumou ao ambiente.
À revista “Veja” o presidente disse que sentiu uma energia estranha no Alvorada e que chegou a pensar que o local seria habitado por fantasmas.
Questionada pela Folha de S.Paulo se a intenção foi evitar que a imprensa veja quem tem se reunido com o peemedebista na residência oficial, a Presidência respondeu que não comentará o assunto. (Folhapress)
Leia mais:
- Ala anti-Janot na Câmara é trunfo de Temer para barrar denúncia
- Janot diz que saída de Rocha Loures da prisão faz parte do processo
- Mulher é detida ao pular cerca da residência do presidente Temer
Leia mais sobre: Brasil