10 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 12/02/2020 às 23:53

Nove são presos por crime ambiental durante Operação Lago Serra da Mesa

Operação foi iniciada na última quinta-feira (14) e encerrada neste domingo (17). (Foto: Divulgação Polícia Militar)
Operação foi iniciada na última quinta-feira (14) e encerrada neste domingo (17). (Foto: Divulgação Polícia Militar)

O Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO) deflagrou a Operação Lago Serra da Mesa na última quinta-feira (14) para combater a pesca e caça proibida na cidade de Niquelândia. Na ação, nove pessoas foram presas em flagrante.

Ao todo, foram abordadas 82 pessoas, 39 veículos e 29 embarcações. Na Operação foram empregados 13 policiais militares ambientais, três veículos para fazer patrulha terrestre e três embarcações para patrulha náutica.

Na Operação, que foi encerrada neste domingo (17), foram apreendidas 14 armas de fogo, mais de 200 munições, seis jiquis, 20 redes de pesca, quatro tarrafas, 30 boias e um veículo roubado foi recuperado.

Além disso, foram apreendidos 50 quilos de pescados, 25 guarirobas, uma canoa e motor de popa e instrumentos para fabricação caseira de armas de fogo, como luneta, além de couro de lontra e um arpão.

De acordo com o tenente coronel Rodrigues, que participou do comando da ação, as fiscalizações são realizadas em todo o Estado de Goiás, frequentemente, para impedir que as pessoas pesquem, principalmente, durante o período de defeso, que iniciou em novembro de 2015 e será encerrado em 1º de março deste ano.

“O que mais chama a atenção é que o pessoal não está respeitando o período de defeso. Há um grande número de pescadores, e não são ribeirinhos. A maioria são pessoas do Distrito Federal que compram residências próximas ao lago para passar o fim de semana”, disse.

Ao Diário de Goiás, o tenente ainda explicou que é necessária a conscientização da população. “Temos que chamar a atenção da população para conscientizar de que não é para pescar no período de defeso, senão a Piracema, como é popularmente conhecida, pode acabar”.

Ainda de acordo com Rodrigues, a maior parte dos presos pagaram fiança de aproximadamente dois salários mínimos. No entanto, será instaurado inquérito policial e os acusados vão responder por crime ambiental.

Além disso, os autuados em flagrante poderão ser notificados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pela Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Goiás (Secima).

“O comando do Batalhão Ambiental está aplicando mais recursos para que sejam realizadas essas operações que visa impedir a pesca predatória e a caça em Goiás. Com isso, nós fazemos também abordagens em bloqueios e atuamos em todas as áreas, conseguindo recuperar veículos roubados e apreender armas de fogo”, ressaltou tenente coronel Rodrigues. 

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