29 de agosto de 2024
Política

“Nós estamos apresentando propostas concretas, com números, com dados”, diz Vanderlan em entrevista ao Jornal Anhanguera

Em entrevista ao Jornal Anhanguera 1ª edição, nesta quinta-feira, 22, o candidato do PSB à prefeitura, Vanderlan Cardoso, disse que suas propostas são baseadas em números e dados concretos. “Eu fiz um ano de pré-campanha aqui em Goiânia ouvindo a população, dialogando, e o que nós estamos apresentando não tem nada de extraordinário, é o básico que o povo está pedindo”.

Segundo ele, a população espera do próximo prefeito que tenha mais médicos nas unidades de saúde, investimento no esporte e na geração de emprego e renda. “Uma das propostas principais são os polos de desenvolvimento e isso nós fizemos em Senador Canedo, que hoje, pelo segundo ano consecutivo, segundo a revista Exame, é o quarto melhor município para se investir no Brasil”, destacou. “Então alguma coisa mudou e mudou para melhor naquele município”.

Vanderlan afirmou que, com o orçamento atual, a prefeitura tem condições de fazer a contratação dos médicos que faltam nas unidades e no PSF (Programa de Saúde da Família). “O que precisa é ter gestão, planejamento e comprometimento, pagar um salário justo para esses médicos e os profissionais de saúde de forma geral”.

O dinheiro, de acordo com o candidato, vem dos 15% que o município tem de investir na saúde e da contrapartida do SUS. “Eu encarei e vou encarar a saúde com investimento e não como despesa, ao contrário de alguns gestores, como o atual, que encara como despesa”. O candidato frisou que em saúde, quanto mais se investe, mais dinheiro vem nas contrapartidas.

Apoios

“Eu estou recebendo o apoio do governador, mas em momento nenhum ele chegou impondo as suas ideias ou os projetos que ele defende. O que nós disputamos foi eleição estadual. Eu nunca entrei em questões pessoais, mas sempre defendi o meu posicionamento administrativo. Cada um tem a sua visão administrativa, eu tenho a minha e ele tem a dele”, pontuou Vanderlan ao ser questionado sobre as parcerias da coligação Uma Nova Goiânia.

O candidato ainda disse que, em momento algum, fica constrangido com esse ou outro apoio. “A política é a arte de dialogar. Eu recebi e conversei com todos. Tive propostas de outros candidatos e decidimos caminhar nesse projeto”, disse ao lembrar que as questões políticas devem ser deixadas de lado assim que o gestor público assume um cargo e que, o principal, devem ser as parcerias para melhorar a cidade.

“Cada um tem uma forma de administrar. Eu fiz uma das melhores saúdes do Brasil em Senador Canedo e é o mesmo modelo que nós vamos implantar aqui. O principal é o Programa Saúde da Família (PSF), em parceria com o governo Federal e o Estado, e como é que vai passar OS pra isso?”, afirmou o candidato ao ser perguntado sobre a utilização de Organizações Sociais para a gestão da saúde na capital.

Vanderlan lembrou que fez uma das melhores saúdes sem OS e que também vai ser assim em Goiânia. “Nós vamos trabalhar com a iniciativa privada, os laboratórios, os profissionais liberais, médicos, dentistas, enfermeiros e comprar pelo preço justo esses serviços. Vou investir na prevenção, que é quando a doença está batendo na porta. As UPAs e os Cais são para quando a doença já instalou”.

Administrações regionais

“Goiânia tem um milhão e meio de habitantes. É inadmissível administrar Goiânia só de um ponto”, lembrou o candidato do PSB, que citou como exemplo a região Noroeste que tem mais de 200 mil habitantes. “As administrações regionais são pra facilitar a vida das pessoas. Ali vai ter tudo, base da Guarda Civil Metropolitana, vai ter todos os atendimentos da prefeitura. É para baixar os custos, porque os custos já existem hoje e são grandes”.

A proposta é que facilite também para os servidores da prefeitura, para que estes possam trabalhar na região onde moram. “E vai ter todos os atendimentos da prefeitura, como pode de árvores, limpeza urbana, manutenção das escolas e dos postos de saúde, tudo ali mesmo da região. E com os polos de desenvolvimento as pessoas vão ser fixadas ali e, com isso, também vamos melhorar o transporte coletivo”.

O transporte também foi um dos temas da entrevista. O candidato disse que a maneira que se define a tarifa do transporte coletivo ela não é bem clara. “Algumas coisas são jogadas nas planilhas de custos e que não são bem dialogadas. O prefeito não pode jogar a responsabilidade para cima das empresas. Ele tem de liderar, até porque quem nomeia o presidente da CMTC é o prefeito”.

Segundo Vanderlan, quando ele fala em repensar a tarifa é porque hoje são estimados números de usuários, como o estudante, para a composição da tarifa, fora da realidade e, com o ajuste dessa questão, será possível fazer com que haja diminuição no valor da tarifa. “E as empresas que forem investir no transporte público também vão fazer a contrapartida na melhoria das condições dos terminais, com banheiros limpos, além de fazer do local um ponto para gerar emprego e renda”, disse ele ao se referir à instalação de comércio dentro dos terminais de ônibus.

“A administração que vamos fazer em Goiânia será tão boa quanto foi em Senador Canedo, onde executamos 1.215 obras, inclusive muitas que não estavam no plano de governo. Fizemos além do que foi prometido e também vamos fazer aqui na capital”, finalizou Vanderlan.  


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