22 de novembro de 2024
G77 em Cuba

No G77, Lula critica concentração de riquezas das empresas de tecnologia

Lula condenou a concentração de riqueza, a falta de respeito pelas leis trabalhistas e o apoio ao extremismo por parte dessas multinacionais.
O presidente Lula, durante o debate Geral da Cúpula do G77 + China, reforçou críticas de outros encontros mundiais (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
O presidente Lula, durante o debate Geral da Cúpula do G77 + China, reforçou críticas de outros encontros mundiais (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas ao modelo de negócios das grandes empresas multinacionais de tecnologia durante a Cúpula do G77 + China, em Havana, no sábado (16). Lula condenou a concentração de riqueza, a falta de respeito pelas leis trabalhistas e o apoio ao extremismo por parte dessas multinacionais.

O encontro, que este ano é presidido por Cuba, aborda o tema “Desafios Atuais do Desenvolvimento: Papel da Ciência, Tecnologia e Inovação”. O G77 + China, originalmente composto por 77 países-membros em 1964, agora inclui 134 nações em desenvolvimento da Ásia, África e América Latina, após a união com a China nos anos 1990.

Lula também expressou sua oposição ao isolamento de Cuba por outras nações e rejeitou a inclusão de Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo. Ele defendeu o pacto global digital da ONU e pediu financiamento climático para os países em desenvolvimento.

Além disso, durante sua estadia em Havana, Lula terá uma agenda de trabalho com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, marcando a primeira viagem oficial de um presidente brasileiro ao país caribenho em nove anos.

Lula também viajará para Nova York, nos Estados Unidos, para fazer o primeiro discurso do debate geral da 78ª Assembleia Geral da ONU na terça-feira (19). Será a oitava vez que ele abrirá o debate geral dos chefes de Estado.

Durante sua estadia nos EUA, Lula participará do lançamento de uma iniciativa global para promoção do trabalho decente, juntamente com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e terá reuniões bilaterais, multilaterais e ministeriais com outros países e organismos internacionais. Ministros brasileiros o acompanharão para participar de várias reuniões temáticas nas áreas de direitos humanos, saúde e desarmamento. (Com informações da Agência Brasil)


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