14 de setembro de 2024
Cidades

No Dia dos Professores, parlamentares trocam farpas sobre a educação em Goiás

Os deputados estaduais de Goiás utilizaram o Pequeno Expediente na Assembléia Legislativa, para parabenizar os professores e defender a educação local. Tudo ia correndo bem quando Talles Barreto (PSDB) subiu à tribuna e atacou os parlamentares da base dizendo que eram “hipócritas” por estarem parabenizando educadores e ao mesmo tempo apoiando um governo que não valoriza os professores. O líder do governo na Assembléia, Bruno Peixoto (MDB) que subiu à tribuna na sequência, não aceitou as críticas: “Ele [Barreto] esqueceu de dizer que quem deixou os salários sem pagamento foi o governo do PSDB”, disparou.

Quem subiu antes dos dois à tribuna foi o deputado da base Cairo Salim (PROS) que pediu salários dignos aos professores. “Receba como um juíz, um promotor, um delegado, um procurador da República. Aí sim, os melhores alunos da sala vão querer ser professores. Hoje, não querem”, e ressaltou que o país não valoriza a classe da educação.

Ataques ao Governo

Talles Barreto subiu na sequência e já mirou sua metralhadora de ataques à base do governo. Começou falando de Cairo que há pouco havia discursado. “Salim, o senhor Governador [Ronaldo Caiado] não quer pagar o piso. Salim, o senhor Governador não paga um plano de carreira. Salim, ele não paga progressão”, mencionou.

Depois emendou e sugeriu que a base era hipócrita em falar de defesa à educação. “Vim aqui, um deputado da base, falar em defender professor com o governo do qual ele defende. Ah, eu não dou conta… É muito… não vou falar não. Não consigo nem transmitir o que eu sinto. Se é tão importante a educação, porque o Salim não vai lá e briga e luga em defesa dos educadores de Goiás? Esse governo não cumpre o que fala.”, disparou.

Defesa do Governo

Após ouvir o arsenal de críticas de Talles Barreto, o líder do governo na Alego, Bruno Peixoto procurou se defender e contra-atacou. “Deputado Thales colocou em relação ao parcelamento dos salários. É verdade, houve sim o parcelamento deputado Thales, em relação a educação. Mas ele esqueceu de mencionar que este salário parcelado à educação foi o salário não pago pelo Governo do PSDB. Pequeno detalhe”, refutou.

Apesar de Barreto não ter mencionado o parcelamento dos salários diretamente em seu discurso, Bruno entendeu que era o momento de colocar o PSDB em cheque, tendo em vista que em dezembro de 2018, o governo ainda era administrado pelos tucanos.

“O parcelamento foi do salário não pago da legislatura passada. Não da atual legislatura. Do ex-governo do PSDB, que já foi totalmente pago”, disparou. O anúncio da quitação dos salários para servidores da educação em Goiás foi feito no dia 28 de agosto.

Por fim, Peixoto reforçou que os professores ainda terão orgulho da atual administração. “Esse governo não se furta ao debate. Tem cortado despesas. Os professores e as professores tem e terão ainda mais orgulho deste governo. Parabéns, professores.”


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