Desde o último dia 15 de março quando os trabalhadores da Rede Municipal de Educação de Goiânia deflagraram em Assembleia a greve das unidades educacionais, a categoria, que reivindicam o pagamento da data-base, reajuste salarial em 33,24%, e outros benefícios, aguardam um novo posicionamento da Prefeitura de Goiânia, para negociações.
Enquanto os trabalhdores da educação aguardam por essa nova proposta, a greve continua. E na tarde desta terça-feira (29), todos os trabalhadores estarão novamente nas ruas, cobrando por seus direitos. Desta vez, o ato ”mostra as contas prefeito”, será realizado em frente ao Tribunal de Contas do Município (TCM) a partir das 14h30.
“Os/as profissionais da Educação querem trabalhar, a Prefeitura de Goiânia tem que ser exemplo e valorizar todos/as que fazem a Educação na capital. Completamos 15 dias de greve e o Prefeito parece que não se importa em resolver a situação. Em nenhum momento recebemos contato para audiência na SME ou na Prefeitura. O Sintego está aberto ao diálogo e aguardando para ouvir a proposta do Prefeito para apresentar à categoria em Assembleia”, disse a presidenta do Sintego, Bia.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME) disse que ainda está aguardando a finalização de cálculos que é feita pela Secretaria Municipal de Finanças (Sefin). Feito isso, será apresentada a nova proposta de reajuste para os profissionais da Educação de Goiânia, já que a proposta anterior, que foi apresentada com o cálculo de reajuste a 9,3%, foi rejeitada pela categoria.
Ainda de acordo com a SME, os novos cáclculos estão levando em consideração a capacidade orçamentária e o limite prudencial da folha de pagamento do município.
Além disso, o Sintego destacou também a aprovação de dois projetos ligados ao setor, aprovados no Legislativo municipal.
Um, seria referente ao vale transporte e auxílio locomoção, onde os benefícios poderão ser incluídos já no contracheque do mês de abril. E o outro é sobre à tabela de reajuste dos profissionais da Educação, em especial o piso do ano de 2020, assim como a adequação de regência e auxílio locomoção, cuja finalidade é para que o Executivo regularize o que já foi feito, atendendo, porém, a solicitação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
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