RAFAEL ANDERY
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Durante evento beneficente do seu instituto, realizado nesta quinta (19), em São Paulo, Neymar deu sua primeira entrevista após a eliminação da seleção brasileira da Copa do Mundo, nas quartas de final, após derrota para a Bélgica.
Criticado e alvo até de um desafio viral por causa de quedas e supostas simulações, ele defendeu seu estilo de jogo. “Meu futebol é de drible, de encarar o adversário. Não posso chegar para o meu adversário e falar ‘meu amor, licença, que eu quero fazer o gol'”, ironizou o jogador do Paris Saint-Germain.
“Eu tenho que tentar driblar e ele não vai me deixar passar, ele vai fazer a falta. O juiz está ali para isso”.
“Você acha que eu quero ficar sofrendo falta toda hora? Dói, machuca. Depois dos jogos eu fico fazendo gelo quatro, cinco horas, é complicado”, disse o atacante.
“Mas quem não entende disso, quem não viveu isso de verdade nunca vai saber.”
O camisa 10 da seleção na Copa disse ainda estar acostumado com as críticas.
“Sei que as coisas caem nas minhas costas, mas não tem problema. Minhas costas são bem largas, já estou acostumado com isso”, afirmou.
Questionado se temia alguma desvalorização ou arranhão na imagem após o torneio, Neymar desdenhou.
“Desvalorização acho que não tem, porque saí da Copa e estão até agora falando do meu nome”, disse. “Não me esquecem nunca”.
Ele voltou a falar que permanecerá no time francês.
As declarações de Neymar foram dadas antes da abertura do leilão beneficente do Instituto Projeto Neymar Jr., que ajuda crianças em situação de vulnerabilidade na Praia Grande (SP).
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