O chip cerebral da Neuralink, desenvolvido pelo bilionário Elon Musk recebeu aprovação da agência regulatória FDA (Food and Drug Administration, a Anvisa dos EUA) e poderá realizar experimentos em humanos. Informação, divulgada na noite desta quinta-feira (25), é um marco para a empresa e, de certa forma, para o mundo e para a tecnologia.
Elon Musk, que vem bancando o desenvolvimento do dispositivo, explicou que o chip cerebral é inserido cirurgicamente na cabeça da pessoa, por meio de um robô capaz de decodificar a atividade cerebral, e conectá-la a computadores. Só que, até agora, a empresa havia realizado pesquisas apenas em animais.
Na teoria em humanos, e na prática em animais, o chip de Elon Musk tem o potencial de capacitar indivíduos que sofrem de paralisia, permitindo-lhes recuperar sua independência exercendo controle sobre computadores e dispositivos móveis.
“Estamos entusiasmados em compartilhar que recebemos a aprovação do FDA para lançar nosso primeiro estudo clínico em humanos!”, a Neuralink anunciou no Twitter, chamando-o de “importante primeiro passo que um dia permitirá que nossa tecnologia ajude muitas pessoas”, repostou Musk a postagem, parabenizando sua equipe.
Informação, coincidentemente ou não, vem dia após o governador da Flórida, Ron DeSantis, de 44 anos, anunciar, em uma live no Twitter cheia de falhas e críticas, que será pré-candidato à Presidência dos Estados Unidos em 2024. Na live, DeSantis falava com Elon Musk, que é dono da rede social.
Voltando ao chip, a empresa Neuralink tem uma ambiciosa pretensão de que estes implantes sejam suficientemente seguros e confiáveis para serem usados em cirurgias eletivas (não emergenciais). Além disso, que futuramente, segundo Musk, faça a humanidade chegar a uma “simbiose com a IA (inteligência artificial)”.
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