Aliados do presidente eleito, Lula (PT), já conseguiram assinaturas suficientes para fazer a chamada PEC da Transição começar a tramitar no Senado, menos de 24 horas depois de ser protocolada na Casa pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI).
Ao todo, houve 29 assinaturas, duas a mais do que o mínimo necessário. Na lista, porém, não aparece nenhum dos três senadores goianos, Vanderlan Cardoso (PSD), Luiz do Carmo (PSC) e Jorge Kajuru (Podemos). Os dois primeiros são bolsonaristas, e o terceiro está se recuperando da Covid-19.
O próprio Lula está em Brasília para liderar as negociações sobre a PEC da Transição, que, para valer no ano que vem e fazer com que ele possa honrar compromissos de campanha, como o Auxílio Brasil a R$ 600, precisa ser aprovada ainda em 2022.
A ausência de Lula nas negociações vinha sendo apontada como um dos motivos para a demora, assim como o prazo de vigência da PEC e a sugestão do vice-presidente eleito e coordenador da transição, Geraldo Alckmin (PSB), de furar o teto em até R$ 198 bilhões para bancar as propostas, assuntos que ainda devem ser debatidos pelos parlamentares.
Veja abaixo os senadores que assinaram a PEC da Transição:
- Marcelo Castro (MDB-PI)
- Alexandre Silveira (PSD-MG)
- Jean Paul Prates (PT-RN)
- Dário Berger (PSB-SC)
- Rogério Carvalho (PT-SE)
- Zenaide Maia (Pros-RN)
- Paulo Paim (PT-RS)
- Fabiano Contarato (PT-ES)
- Flávio Arns (Podemos-PR)
- Telmário Mota (Pros-RR)
- Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
- Humberto Costa (PT-PE)
- Eliziane Gama (Cidadania-MA)
- Carlos Fávaro (PSD-MT)
- Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB)
- Paulo Rocha (PT-PA)
- Jader Barbalho (MDB-PA)
- Jaques Wagner (PT-BA)
- Acir Gurgacz (PDT-RO)
- Mailza Gomes (PP-AC)
- Otto Alencar (PSD-BA)
- Leila Barros (PDT-DF)
- Omar Aziz (PSD-AM)
- Nilda Gondim (MDB-PB)
- Simone Tebet (MDB-MS)
- Confúcio Moura (MDB-RO)
- Sérgio Petecão (PSD-AC)
- Rose de Freitas (MDB-ES)
- Eduardo Braga (MDB-AM)
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