22 de dezembro de 2024
Meio Ambiente

Nelson Galvão é o novo superintendente do Ibama em Goiás; fiscalização ambiental é vista como “emergência”

Indicado pela deputada federal Adriana Accorsi (PT), ele foi nomeado pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e tomou posse nesta segunda-feira (18)
Deputada federal Adriana Accorsi (PT), ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva e Nelson Galvão, novo superintendente do Ibama em Goiás. Foto: reprodução/Instagram
Deputada federal Adriana Accorsi (PT), ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva e Nelson Galvão, novo superintendente do Ibama em Goiás. Foto: reprodução/Instagram

Nomeado pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, Nelson Galvão tomou posse nesta segunda-feira (18) como novo superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Goiás. Em entrevista ao editor do Diário de Goiás, Altair Tavares, ele detalhou as ações adotadas para compreender a realidade atual do órgão.

“Estamos conversando com toda a equipe do Ibama para conhecer a realidade e os problemas que nós temos que enfrentar. Não são poucos. São muitos e grandes, mas é uma responsabilidade que a gente assume para contribuir com o processo e com o sucesso do governo Lula”, afirmou.

Entre as medidas para reestruturar o Ibama e sanar dificuldades enfrentadas pelo instituto, está a solicitação para realização de um concurso público, além do chamamento de 213 servidores em todo o Brasil que pertencem ao quadro de reserva. Desse quantitativo, porém, apenas dois devem ser lotados em Goiás.

Isso vem em função da emergência da necessidade do Ibama atuar mais na fiscalização, que é uma proposta do governo, de dar prioridade para as questões ambientais, exatamente pela emergência ambiental que nós vivemos no Brasil e no mundo.

Nelson Galvão, superintendente do Ibama em Goiás

Galvão alertou que o cenário de desmonte da fiscalização do Ibama identificado em todo o Brasil não é diferente em Goiás. Ele criticou a situação que, na sua visão, se estende aos demais órgãos federais.

“É a mesma realidade não só do Ibama, mas de todos os órgãos federais. O Estado de Goiás está em uma situação muito difícil em relação à sua estrutura física, à quantidade de recursos humanos, à remuneração desse pessoal. É um desmonte que, vem do governo anterior, desde 2016, com o golpe contra a presidente Dilma”, lamentou.

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“Tenho um trabalho muito grande na área pública”, ressalta Nelson Galvão

Com passagens por diversos cargos da administração pública, Nelson Galvão listou a experiência que traz para a superintendência do Ibama no Estado.

“Eu comecei a trabalhar no serviço público com 16 anos, no Instituto de Pesquisa Econômico Social do Estado de Goiás, como contínuo. Nesses 40 anos de serviço público, eu passei por diversas esferas de governo, municipal, estadual e federal. 30 anos eu fiquei no NPM, hoje ANM, Agência Nacional de Mineração. Mas também estive no Estado, na Secretaria de Indústria e Comércio, na Superintendência de Mineração do Estado. Passei também pelo município, pela Secretaria de Governo, pela Comdata [Companhia Municipal de Processamento de Dados]. Passei também um período como diretor financeiro do Dermu/Compav. Então, realmente eu tenho um trabalho muito grande na área pública”, assegurou.

Antes de assumir como superintendente do Ibama, Nelson atuou, ainda, como secretário parlamentar da deputada federal Adriana Accorsi (PT) em seu mandato na Câmara dos Deputados e também nos dois que exerceu como deputada estadual na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), desde que ela se lançou na disputa. Foi de Adriana, inclusive, que partiu a indicação para que Galvão ocupasse o cargo.


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