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As negociações entre a concessionária de energia elétrica em Goiás, Enel e a Caixa Econômica Federal para que a conta de luz continue sendo paga em casas lotéricas pouco avançou. Em entrevista exclusiva ao Diário de Goiás, o diretor presidente da Enel, Abel Rochinha, explicou que praticamente não houve redução no reajuste de 50% proposto pelo banco na tarifa cobrada para receber as faturas de energia.
“Tivemos uma série de negociações, fui extensiva, a última inclusive foi noticiada, eu estive pessoalmente, abaixaram três centavos, o que é nada, e está mantido o preço, que é 50% acima. Se nós mantivermos a nossa produção, se mantivermos a posição de continuar recebendo pela lotérica, esse preço vai ser depois levado ao consumidor, e esse é um ponto muito importante que os clientes têm que entender”, explicou.
Abel Rochinha disse que o ex-governador Marconi Perillo ligou para ele para que o pagamento em lotérica fosse mantido. Rochinha ressaltou a dificuldade de negociação junto à Caixa Econômica Federal.
Alternativas
Caso a negociação não avance o diretor presidente da Enel disse que há 2,2 mil pontos de recebimento de contas, em todo o Estado de Goiás. Desses 2,2 mil, uns 500 são as lotéricas, ainda restam 1,7 mil pontos para serem atendidos. A partir de 5 de agosto as lotéricas não mais receberão as faturas.
“É óbvio que no início vai ter algum desconforto, mas já no segundo mês vai ser fácil, todo mundo vai conversar e por aí vai. A partir de 5 de agosto. A nossa pesquisa, a nossa avaliação, nós fizemos estudos aprofundados, é muito mais uma questão de mudança de hábito do que propriamente uma dificuldade de pagar”, completou.
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