28 de agosto de 2024
Brasil

“Não venham pegar nossas crianças, não!”, diz Damares sobre turistas no Carnaval

(Foto: Altair Tavares)
(Foto: Altair Tavares)

“A brincadeira vai acabar”. É o que prometeu a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, na tarde desta quinta-feira (21/02), em Goiânia. Ela esteve reunída com a força-tarefa que investiga os crimes de abuso cometidos por João de Deus, na sede do Ministério Público da capital goiana. Fez rasgados elogios aos promotores. “Vocês têm, em Brasília, uma ministra apaixonada por vocês”, disse ela.

A ministra Damares, ao falar de “brincadeira”, se referia ao combate ostensivo que o Governo Bolsonaro fará com relação aos casos de abuso e estupro cometidos no país. “A brincadeira vai acabar para aqueles que abusam das nossas crianças e mulheres em nossa nação”, mencionou.

Ás vésperas da festa de Carnaval, a ministra mandou o recado para turistas que a seu ver, vem para o Brasil para praticar exploração sexual. “Os turistas venham dançar muito aqui no Brasil, mas não venham pegar nossas crianças, não”.

Pouco antes, lembrou que no Brasil “a impunidade é uma realidade”. E falou que na “era Bolsonaro” não haverá espaços para se tolerar quaisquer tipos de abusos. “Nós vamos trabalhar muito para colocar abusadores na cadeia. Não vamos dar mole. Governo Bolsonaro tá vindo aí e tá vindo forte.”, destacou.

Na visita a Goiânia, ela teceu vários elogios à força-tarefa que está investigando os crimes cometidos por João de Deus e pediu para que caso alguma possível vítima ainda não tenha formalizado a denúncia que a faça.

“A equipe que está conduzindo o trabalho aqui em Goiás é muito séria e ética. Que formalizem essa denúncia o quanto antes”, ressaltou.

Ela aproveitou para anunciar que apresentará nos próximos dias um projeto de lei para agravar crimes de assédio, abuso e estupro cometidos por sacerdotes ou líderes religiosos.

“São inúmeros casos que temos registros. Não vou dizer números agora, mas o disque 100 do Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos já nos apresentam ocorrências absurdas com crianças e mulheres em que o autor da violência é um líder religioso ou sacerdote”, concluiu.


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