09 de agosto de 2024
Destaque • atualizado em 11/12/2020 às 05:44

Vereadora eleita afirma que não usará máscara na Câmara de Goiânia

Gabriela Rodart. Foto: divulgação/redes sociais.
Gabriela Rodart. Foto: divulgação/redes sociais.

A vereadora eleita para a próxima legislatura na Câmara Municipal de Goiânia Gabriela Rodart (DC) foi notícia nesta semana porque, segundo um jornal, ela teria causado “constrangimento” a servidores do Legislativo porque ao não usar máscara em visita à Casa. No entanto, ela nega que isso tenha ocorrido. À reportagem ela disse que o uso de máscara deveria ser opcional. Ela afirma que não usará o dispositivo de proteção e que vai lutar contra a multa aplicada a quem não usar.

“Sou completamente favorável ao uso de máscara, desde que seja uma opção do cidadão e não uma imposição estatal. Se o indivíduo acredita que a máscara o protege, não deve ser impedido de usar. O mesmo deve valer para a situação oposta”, disse à reportagem do Diário de Goiás, nesta quinta-feira (10/12).

“A lei que torna obrigatório o uso de máscaras fere diretamente a liberdade do cidadão. Vários médicos e estudos já atestaram a baixíssima eficácia destas na prevenção da contaminação por covid-19, e fizeram alertas sobre a nocividade do uso contínuo, principalmente durante a prática de atividades físicas. Mas por algum motivo, especialistas que discordem da narrativa alarmista e autoritária não são inclusos no conceito de “ciência”. A verdade é que, nem os mais ferrenhos defensores das máscaras acreditam na eficácia delas, como o ex-ministro da saúde, Henrique Mandetta, que foi flagrado jogando sinuca em um bar lotado e sem máscara. Tal como eu, eles entendem que o uso forçado de máscaras serve apenas como política de controle social. A diferença é que mantenho minha coerência. Não só não utilizarei a máscara, como lutarei para acabar com a multa pela falta da mesma. Tenho certeza que meus colegas vereadores compreenderão minha posição. Iniciar uma guerra fiscalizadora dentro da câmara é a última coisa que a cidade precisa”, concluiu Gabriela.

Questionada sobre a publicação de 7 de dezembro, no jornal O Popular, de que ela teria ido à Câmara e causado constrangimento a servidores por não ter usado máscara, Gabriela diz que o jornalista tentou “projetar sua opinião pessoal” e que nem sequer foi consultada.

“Para ser sincera, fui surpreendida com a afirmação do colunista de que minha presença na Câmara havia causado constrangimento em razão da ausência da máscara. Todos com quem conversei, em especial os queridos servidores e seguranças, foram muito amáveis e receptivos. Como o responsável pela notícia não apresentou fontes ou fotos que comprovassem o suposto constrangimento só posso concluir que ele tentou projetar sua opinião pessoal ao invés de noticiar a verdade. O fato de que não fui consultada antes de que a nota fosse publicada, só fortalece essa percepção”, pontuou.

Rodart foi eleita vereadora pela primeira vez em 2020 e obteve 3.476 votos. A jovem política defende pautas liberais e conservadoras. Analistas disseram ao DG que ela será uma voz marcante neste espectro político na Câmara. Perguntada se vai usar máscara na Câmara ao assumir sua cadeira, Rodart disse que nem vai usar e que lutará para acabar com a multa para quem não usa.


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