12 de setembro de 2024
Economia • atualizado em 09/05/2024 às 17:36

“Não se pode expandir gastos no momento”, diz Caiado sobre aumento das emendas impositivas

O governador é contra a ampliação de gastos e argumentou que o momento não é propício, devido ao regime de recuperação fiscal

O governador Ronaldo Caiado (UB) deixou claro, nesta quinta-feira (9), durante lançamento da “Campanha Aquecendo Vidas”, que é contra o aumento de emendas impositivas prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Na última quarta (8), o chefe do Executivo se reuniu com deputados da base governista para dialogar e mostrar que não é o momento para o aumento proposto de 1,5% para 2% do orçamento.

Conforme Caiado, não é hora apropriada para isso, já que o estado passa por um período de recuperação fiscal. “Não se pode propor gastança. Não se pode expandir gastos no momento em que você está dentro de um regime de recuperação fiscal”, destacou o governador.

Reconhecendo a atuação conjunta com a base governista para o resultado favorável na avaliação de governo, Caiado citou a nota atingida por Goiás no ranking nacional. “O estado hoje é o mais bem avaliado do país porque nós temos uma base de deputados, de prefeitos, uma parceria com o Tribunal de Justiça e outros poderes, então isso mostra boa avaliação. O que é um governo bem avaliado? É um governo que tem responsabilidade fiscal”, ressaltou.

E acrescentou: “Goiás foi, dentro daquilo que é o regime de recuperação fiscal, nota A no Tesouro Nacional. Todos entenderam que o momento agora é de continuar, pois estamos dentro do regime de recuperação fiscal, dentro dos parâmetros que são hoje aplicados nas emendas impositivas”, disse o governador.

Caiado pontuou, ainda, que diferente de quando assumiu o governo, quer deixar o cargo com as contas do estado equilibradas. “Não dá para antecipar nenhuma medida que amanhã possa colocar em risco o equilíbrio fiscal do estado e nós precisamos transferir para o nosso sucessor também um estado equilibrado. Eu vou transferir o estado de Goiás, quando sair do governo, em condições de equilíbrio fiscal”, prometeu.


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