22 de dezembro de 2024
Política

“Não penso que empresário possa ser criminalizado por incentivos fiscais”, diz vice-governador

Foto: Marcos Kennedy/Alego
Foto: Marcos Kennedy/Alego

O vice-governador Lincoln Tejota afirmou nesta quinta-feira (3), em encontro de líderes empresariais realizado no Castro’s Hotel, em Goiânia, que os empresários não devem ser criminalizados por conta de incentivos fiscais.

A declaração é dada num momento em que há uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia que investiga supostas irregularidades em benefícios fiscais concedidos ao setor produtivo.

“Não penso que empresário possa ser criminalizado por causa de incentivos fiscais. São políticas públicas que foram oferecidas aos empresários e levaram nosso estado a gerar empregos e crescimento. Claro, precisamos combater excessos, ver onde há saturação. Mas precisamos promover mais o ambiente favorável aos negócios”, ponderou o vice-governador.

De acordo com Tejota, o poder público está em dívida na balança social. O vice-governador disse aos empresários que população e setor produtivo têm feito seu trabalho, mas o serviço público não vem correspondendo às demandas do país.

“Temos que entender e fazer o dever de casa. O setor produtivo tem feito, a população também tem feito o dever de casa, quando paga o imposto, abastece o carro, compra o pão. Quem tem o histórico de não der a resposta é o serviço público brasileiro. Precisamos tomar medidas, leis que visam fortalecer as atividades das empresas. Temos que dar os passos necessários para que possamos avançar em geração de empregos e políticas de estabilidade para o setor produtivo. Consequentemente, isso mudará a vida das pessoas”, avaliou.

No encontro com os empresários, Tejota também citou que os índices de criminalidade em Goiás caíram, dando mais segurança para aqueles que têm seu próprio negócio. “O setor produtivo pôde sentir, consideravelmente, a redução de crimes de roubo de carga. O empresário hoje sabe que pode vir para Goiás, pode abrir seu negócio”, disse.


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