23 de dezembro de 2024
Política • atualizado em 13/02/2020 às 00:51

“Não existe insatisfação com o PSDB”, diz Francisco Júnior sobre base aliada

Foto: Petras de Souza - Radio 730
Foto: Petras de Souza - Radio 730

O deputado estadual Francisco Júnior (PSD) afirmou nesta segunda-feira (20), em entrevista à Rádio 730 AM, que o PSD não tem nenhum conflito com o PSDB ou o governo do Estado. No entanto, o deputado admitiu que o partido trabalha para conquista um espaço na chapa majoritária, sendo na base aliada ao atual governo estadual ou não.

“Não existe insatisfação com, José Eliton, com o PSDB, com o governo ou coisa parecida. A única coisa que o PSD tem discutido é que o PSD não abre mão de ser governo, que ajudou a eleger Marconi Perillo. O Vilmar Rocha disse recentemente que é um dos criadores do tempo novo, ele participou desde o primeiro momento. Então, o PSD tem o DNA de tudo isso, mas o PSD entende que também não abre mão de fazer política, dialogar, conversar, entender que 2018 será um novo grupo, um novo momento que vai estar olhando para a frente”, disse.

Segundo Francisco Júnior, o presidente do PSD, com Vilmar Rocha, será lançado como pré-candidato a senador em 2018 e esse fato não trará nenhum tipo de rompimento com o governo estadual. Questionado sobre uma possibilidade de aliança com o PMDB, o deputado estadual não soube responder.

“Não estamos discutindo isso ainda. Nós entendemos que o Brasil está mudando muito e que, talvez, em 2018 não tenha esses dois grandes blocos como são agora. Pode ser diferente. Não temos bola de cristal para imaginar. Então, neste momento, nos permitimos ao diálogo. Agora, temos muita consciência do papel que temos neste governo, da importância que temos e da lealdade que temos ao governo. Não estamos fazendo discurso de independência, estamos fazendo discurso de lealdade, mas também estamos exigindo que a chapa se abra neste momento politicamente ao diálogo para que possamos crescer”, ressaltou.

Leia a entrevista na íntegra:

Pergunta: O senhor foi convidado para ser secretário do Estado?

Francisco Júnior: O governador, desde o ano passado, perguntou para mim se eu tinha disposição de ir para o governo. Eu falei “Depende do que eu vou fazer lá”. Se for algo que seja produtivo tanto para o governo, para mim e para o partido, a gente pode conversar. De lá para cá, fui sondado. Até agora não deu para acertar a ida.

Pergunta: Foi sondado para onde?

Francisco Júnior: Sondado mesmo para a Secretaria de Segurança Pública. Fofoca de bastidores. Eu conversei sobre a Secretaria com o vice, com o governador, lá atrás, há bastante tempo. E recusei porque eu entendo que o tempo é muito curto e para alguém que tem projeto político e participa, que disputa eleição como eu, não é o perfil adequado para a Secretaria neste momento. Eu penso que a Secretaria tem que estar acima de qualquer projeto político pela importância do momento que vivemos no país. Então, é melhor que seja alguém… não é perfil técnico ou político. Acho que todo político tem que ter qualidades técnicas, competência, e o técnico para estar em um cargo político, tem que ser político. Agora, é uma pessoa sem projeto imediato de disputar eleição.

Pergunta: Ano que vem o senhor sairia da Secretaria?

Francisco Júnior: Provavelmente. Eu entendo que o tempo é curto para desempenhar um projeto e ter resultado real. Eu estaria sendo irresponsável comigo e com o governo.

Pergunta: Ficou tentado a aceitar?

Francisco Júnior: Eu sou um homem que gosta muito do Executivo. Eu disputei a Prefeitura de Goiânia recentemente. Então, eu quero dar minha contribuição, me preparo para isso. Então, a tentação, vamos chamar assim, claro, é grande.

Pergunta: O projeto político atrapalha mais a Secretaria ou a Secretaria atrapalha mais o projeto político?

Francisco Júnior: Uma Secretaria desse tamanho, se eu for olhar simplesmente o interesse político, pode ser muito boa. Se quem estiver lá for uma pessoa habilidosa, que dialogue bem, para você imaginar que é uma Secretaria que tem necessária atuação em todos os municípios do Estado. Então, a projeção política de quem está lá é quase imediata, é imensa. Por exemplo, para um cargo Executivo, ela é um risco muito grande. Mas para quem vai disputar um cargo legislativo, ela dá uma projeção muito positiva, muito boa. Não vejo como desgaste na política. Tem aquela brincadeira “fale bem ou mal, mas fale de mim”. Você vai ter quem é à favor e quem é contra, mas terá uma oportunidade de crescer o nome muito rápido. Então, é mais positivo que negativo. Agora, eu tenho que ser responsável com o que, de fato, eu daria conta de fazer sendo que é uma Secretaria que hoje trabalha com uma das situações mais graves que a população brasileira vive.

Pergunta: O senhor consideraria outro cargo?

Francisco Júnior: O tempo está passando. Quanto mais o tempo passa, mais difícil fica de aceitar. Eu só posso dar resposta sim ou não quando for convidado. Depende do que será, de que projeto vai ser, depende de muita coisa. Se for um projeto interessante, bom, que eu possa contribuir sem ter prejuízo, é muito positivo.

Pergunta: A insatisfação do PSD com o governador e vice deu uma amenizada?

Francisco Júnior: Não existe insatisfação com, José Eliton, com o PSDB, com o governo ou coisa parecida. Inclusive vou até fazer uma brincadeira com o nosso presidente, o Vilmar Rocha na semana passada, e fiz um elogio. Eu disse “Vilmar, você é o decano dos secretários. A gente está falando em renovação, modernidade. Você é o decano”. É o secretário, se não me engano, com maior idade e grande experiência pública. Curiosamente, as ações da Secima, que é uma Secretaria meio, tem sido as mais modernas e inovadoras do governo recentemente. Está falando em energia renovável, lançando projeto concreto, abrindo as portas do Estado para energia limpa, está falando de reserva particular, extremamente novo e moderno, então ele é o decano. Então, quando a gente fala e cobra essa modernização do governo não é na idade, mas na necessidade de o governo se movimentar e voltar a agilizar. Não existe desgaste. Politicamente falando, a única coisa que o PSD tem discutido é que o PSD não abre mão de ser governo, ajudou a eleger Marconi Perillo. O Vilmar Rocha disse recentemente que é um dos criadores do tempo novo, ele participou desde o primeiro momento. Então, o PSD tem o DNA de tudo isso, mas o PSD entende que também não abre mão de fazer política, dialogar, conversar, entender que 2018 será um novo grupo, um novo momento que vai estar olhando para a frente. Então, o PSD, com Vilmar e todos que compõem o partido, tem raízes profundas no jeito de administrar que transformou Goiás, ao mesmo tempo que quer olhar para a frente, entende que a boa política se faz com bom diálogo e que agora não estamos escolhendo, montando chapa neste momento, estamos trabalhando para ter uma boa chapa de deputados estaduais, deputados federais, queremos estar presentes na chapa majoritária e nosso pré-candidato é o Vilmar Rocha a senador.

Pergunta: Mas o PSD exige esse lugar na chapa majoritária?

Francisco Júnior: O PSD trabalha para ter esse lugar na chapa. Nós entendemos que temos condição de contribuir muito e nosso projeto é junto com o governador Marconi. Agora, o Vilmar está conduzindo o partido como presidente para o partido ter musculatura para pleitear isso.

Pergunta: O PSD só considera ocupar esse lugar na chapa do governo ou em outros grupos também?

Francisco Júnior: O PSD entende que é natural que a base continue mais ou menos como está, mas não é automático. Então, essa conversa toda é pretensão. No ano que vem, o PSD quer estar ocupando essa vaga, pode estar ocupando ou não. Ele quer e está fazendo por onde para ter esse direito. Agora, só vamos discutir chapa, formar chapa, quem vão ser os parceiros no ano que vem.

Pergunta: Seria um rompimento muito grande se Vilmar Rocha fosse candidato ao Senado em uma chapa encabeçada pelo PMDB? Essa composição poderia acontecer?

Francisco Júnior: Não estamos discutindo isso ainda. Nós entendemos que o Brasil está mudando muito e que, talvez, em 2018 não tenha esses dois grandes blocos como são agora. Pode ser diferente. Não temos bola de cristal para imaginar. Então, neste momento, nos permitimos ao diálogo. Agora, temos muita consciência do papel que temos neste governo, da importância que temos e da lealdade que temos ao governo. Não estamos fazendo discurso de independência, estamos fazendo discurso de lealdade, mas também estamos exigindo que a chapa se abra neste momento politicamente ao diálogo para que possamos crescer.

Pergunta: O senhor acha um erro de José Eliton ter sido secretário por 10 meses?

Francisco Júnior: No caso dele é diferente. No caso dele, José Eliton é vice-governador. Junto com o governador, ele tem a responsabilidade das principais demandas do Estado. Então, naquele momento de crise, que foi uma decisão literalmente da noite para o dia, ele assumiu a coordenação da Secretaria de Segurança Pública no sentido de apaziguar as coisas e levou um grande investimento, reestruturou a pasta. Naquele momento, foi muito importante a ida dele para lá e os índices melhoraram bastante. Agora, ele vai para outra missão. Então, ele, na condição de vice-governador, tem a responsabilidade com o governo todo. Ele não é um secretário que foi convidado com uma missão específica. Ele, junto com o governador, tem uma missão holística no governo, ele tem que enxergar tudo, tem que estar à disposição de tudo. Ele pode ser, a qualquer momento, solicitado para outra pasta. Ele é uma pessoa que se prepara para ser governador e tem que estar habilitado a assumir qualquer Secretaria do Estado.

Pergunta: Como o senhor tem avaliado o início da gestão de Iris Rezende na capital?

Francisco Júnior: Realmente está um início muito tumultuado. A gente percebe que quando o prefeito, naquele momento falava-se que ele não seria, hoje percebemos que era verdade, porque ele realmente não se preparou. Ele entrou para uma campanha muito rápido e parece que caiu o mundo no colo dele. Ele tem aí uma Prefeitura, uma gestão muito complexa hoje para administrar e ele está tendo que tomar pé da situação para tentar colocar a cabeça para fora e decidir o que vai fazer. Então, nesse período ele está patinando realmente. Iris é um administrador muito experiente. Acho que não tem ninguém com mais experiência que ele em nosso Estado, mas realmente a gente percebe que não tinha um projeto, um planejamento. Ele foi eleito pela força do nome e não por propostas. Então, está tendo que fazer isso agora. O plano de governo dele está sendo feito no governo.

Pergunta: O que deveria ser focado com mais força nesse início?

Francisco Júnior: Justamente o que ele está tendo a maior dificuldade: ele tem que voltar a atenção para a estrutura de gestão da Prefeitura, para a máquina administrativa, e parece que está tudo batendo cabeça, os processos estão confusos, você não tem uma clareza interna de quem trabalha na Prefeitura. Então, neste momento, tinha que ser reestruturado, tem que ser reestruturada profundamente a máquina administrativa. A força de administrar a cidade tem que ser dinamizada, otimizada para conseguir dar resultado; senão ele vai ficar rodando, rodando e não vai ter resultado.

Pergunta: Não precisa de dinheiro para isso ou o discurso de dívidas não cola mais?

Francisco Júnior: O mal administrador precisa de muito dinheiro para administrar. O bom administrador se destaca nessa hora, na hora que não tem dinheiro. Porque com dinheiro, qualquer um administra. Sem dinheiro que é a hora de você realmente colocar os dons, os valores à disposição e conseguir superar a dificuldade. Então, tem que enfrentar. No histórico de Iris, ele sempre gosta de dizer que pegou órgãos quebrados, Estado, todas as vezes. Se não foi diferente agora, não vejo que isso possa ser desculpa.

Pergunta: Em 2005 a Prefeitura estava quebrada?

Francisco Júnior: Naquela época falava de uma dívida de R$ 300 ou R$ 400 milhões, uma dívida acumulada. Hoje é maior, mas também a receita é muito maior. Porém, naquela época, como se tinha o interesse de aproximar do PT, não se falava. Tanto é que logo depois o PT já começou a fazer parte do governo e depois já foi o vice. Então, naquele momento não tinha o interesse político de divulgar essa questão. Tinha também uma primeira experiência da Lei de Responsabilidade Fiscal. O prefeito Pedro Wilson fez parte da primeira turma que teve que submeter ao rigor da Lei. Então, aquilo foi bom porque a Lei falava naquela época, que ainda fala hoje, que as despesas feitas na gestão anterior não têm prioridade. Você não pode dar o calote, mas a lei estipula direitinho como você vai assumir a gestão.

Pergunta: O que deve ser mudado no Plano Diretor?

Francisco Júnior: O Plano Diretor é muito comentado e injustamente criticado. O Plano Diretor foi aprovado em 2007 e previa duas situações: regulamentação em até 180 dias. Para ser regulamentado, ele precisa de em torno de 42 leis ordinárias para complementá-lo. Dessas 42, enquanto eu era secretário, fiz dez junto com a equipe e deixei três prontas. Quando vereador, aprovamos as três e depois disso devem ter sido feitas duas ou três a mais e não se avançou mais. Então, ele não foi regulamentado. Ele precisava ser atualizado a cada dois anos. Não foi atualizado. Para se ter uma ideia, o Plano Diretor revogou a lei de parcelamento do solo. A lei que regulamenta o loteamento. Até hoje não temos outra. Fala-se tanto em meio ambiente e até hoje não temos uma lei de meio ambiente municipal. O Código Tributário é da década de 70 ainda. Então, existe uma série de situações que precisava primeiro regulamentar, adequar toda essa legislação ao Plano que foi aprovado em 2007. Depois ele precisava ser atualizado a cada dois anos e, finalmente, revisto. Bem, então agora a Câmara vai fazer uma opção: ou vai fazer a revisão profunda e um novo Plano Diretor, que na verdade tem que revisar o de 1992, já que o que 2007 foi pouco implantado, ou fazer as atualizações necessárias e a regulamentação. Na minha opinião, se regulamentasse e atualizasse, já ficava de excelente tamanho, porque não foi implantado. Ele é muito útil e atual ainda.

Pergunta: O Plano Diretor de 2007 tornou mais difícil grandes projetos. Isso foi algo positivo?

Francisco Júnior: Ele não tornou mais difícil, ele colocou critérios claros. Então, esses critérios, por exemplo, ele definiu grandes projetos nos eixos de desenvolvimento. Os eixos não foram implantados, só foram iniciados dois ou três. Mas ele previa os eixos de desenvolvimento e a implantação dos grandes projetos nos eixos. Ele previa a situação de PDU, Projetos Diferenciados de Urbanização. Foi feito um outro. Então, ele gerou critérios muito claros de como que a cidade deve se relacionar com os grandes equipamentos. O problema é que de lá para cá não teve mais grandes equipamentos.

Pergunta: Qual conselho o senhor daria para Andrey, que é agora presidente da Câmara?

Francisco Júnior: Dizem que se conselho fosse bom, era vendido. Mas eu vou dar a ele o conselho que me deram. Como o Andrey, eu me tornei presidente no primeiro dia do mandato de vereador. A diferença é que a minha eleição foi mais pacífica, por unanimidade, mas tive uma gestão com oposição também e muita coisa semelhante à realidade dele. O conselho que me deram e eu repasso é: nunca se esqueça, nunca perca o horizonte de que ele é presidente dos 35 vereadores, da Câmara. Ele não pode perder jamais a consciência de que ele está lá para representar os 35 vereadores. Não é uma ação partidária, não é um emissário do Executivo, não é um salvador da pátria que vai, de repente, uma vacina que vai ser colocada no órgão político. Não. Ele é o presidente, a função principal é fazer com que a Câmara funcione e que esses 35 vereadores cumpram seu papel. O presidente é presidente dos vereadores. Ele não é presidente da sociedade, de Goiânia. Para Goiânia, ele é vereador igual aos outros 34, mais um vereador para Goiânia. Lá dentro ele tem a função principal de harmonizar, organizar, criar as condições para que a Câmara cumpra seu papel e que cada um desses 35 vereadores corresponda à esperança e expectativa que a sociedade depositou neles.

Pergunta: Ele estaria esquecendo isso e estaria mais preocupado com outras coisas?

Francisco Júnior: Eu não estou lá, acompanho pela mídia. Pela mídia, o que eu percebo mais hoje são os vereadores em conflito. E a função principal do presidente é apaziguar esses conflitos.

Pergunta: Em relação ao relacionamento da Prefeitura com a base na Câmara, há ausência dessa articulação. Há importância da nomeação de líder?

Francisco Júnior: Isso é estranho. Porque o líder é o que trabalha na base, que conversa no dia-a-dia com os vereadores da base, que articula com a oposição. Historicamente no Brasil, o Executivo sempre tem maioria. Então, o líder seria da maioria. Mas é uma coisa muito estranha. A presença de líder leal e com credibilidade facilita muito a vida do chefe do Executivo. Ele que viabiliza até para que haja uma clareza do que é interesse da sociedade, do que é necessário, para que as questões político-partidárias não tragam prejuízo à sociedade. Então, o líder é fundamental, e está estranho isso, realmente não ter até hoje um líder.

Pergunta: O líder da base do governo do Estado, na Assembleia, Francisco Oliveira vai ter que lidar com esse tipo de questão político-partidária? Como está essa situação na Assembleia? Atuação do PSD?

Francisco Júnior: A função do líder é realmente promover diálogo. Em relação ao PSD, o partido se sente profundamente responsável por esse governo, participamos da eleição desse governo. Alguns pensam que o governo é só de um partido, não é, é de toda a base, e a base é responsável, o PSD também é responsável, da mesma forma que o PTB, PSDB. Agora, eu escutei uma expressão esses dias que gostei. Você tem a oposição responsável. Acho que a situação também tem que ser responsável. Então, cabe à situação participar do debate e melhorar todos os projetos. Mas ela é uma situação responsável, ela discute, em momento algum deputado tem que ser cordeirinho, mas tem que ser responsável, tem que entender que ele participa de um governo, de um processo. Aquilo que ele tiver para melhorar ou colaborar, ele tem obrigação de fazer, mas ele também não pode ser agente de tumulto, não será ele que vai tumultuar, que vai romper, esticar a corda até arrebentar por interesses particulares ou partidários. Isso já beira o não-ético. Então, temos que separar muito as coisas.

Pergunta: Tem alguém sendo agente de tumulto?

Francisco Júnior: Não, a oposição geralmente tumultua, é o papel dela. Agora, a situação não pode ocupar esse papel. Ainda não percebi nada disso, até porque as sessões começaram agora. A base do governo na Assembleia é muito organizada e, até agora, passou por crises, votações difíceis, mas manteve-se sempre unida, sem problemas. Se acontecer, vai ser um fato novo. Não houve tumulto ainda.

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