10 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 21/02/2020 às 07:41

“Não existe cálculo a ser refeito”, diz presidente da CMTC sobre recomendação do MP

CMTC sofre com cobrança milionária. Foto: Arquivo
CMTC sofre com cobrança milionária. Foto: Arquivo

A promotora Leila Maria de Oliveira havia recomendado ao prefeito Iris Rezende para que houvesse a suspensão da reunião da CDTC marcada para esta sexta-feira (21). A recomendação também foi direcionada a CMTC para que o cálculo relativo ao reajuste tarifário fosse refeito. Para a companhia, os cálculos estão corretos. Será verificada a possibilidade de uma ampla reunião entre os municípios da região metropolitana, Ministério Público e o governo estadual para debater a questão.

“Eu recebi com respeito. Já determinamos a suspensão, porque ela busca um entendimento entre a Prefeitura, o governo estadual para uma solução definitiva para o transporte coletivo de Goiânia”, declarou o prefeito Iris Rezende.

O presidente da CMTC, Benjamin Kennedy, comentou a recomendação de Leila Maria de Oliveira. Ele declarou que o pedido visa pelo menos manter o valor da passagem em R$ 4,30.

“A promotora fez uma recomendação para que a prefeitura de Goiânia, a CMTC e a CDTC postergasse a reunião que estava marcada para amanhã (sexta-feira), este pedido, esta recomendação fosse para que ela conseguisse fazer uma intervenção junto aos prefeitos da região metropolitana e também junto ao governador pleiteando a desoneração da tarifa, ou no mínimo com a manutenção dos R$ 4,30 para que não tenha aumento. O prefeito de Goiânia achou melhor acatar a recomendação e esperar os próximos atos da promotora para viabilizar a manutenção da tarifa em R$ 4,30”, declarou.

Questionado sobre a necessidade de se refazer o cálculo, ponto recomendado por Leila Maria de Oliveira, Benjamin Kennedy argumentou que não há a necessidade de se refazer o cálculo. A promotora havia dito que gratuidades, manutenção de abrigos e terminais estava no cálculo da tarifa. O presidente da CMTC disse que não.

“Na realidade, as gratuidades, a questão dos abrigos e dos terminais não estão no cálculo da tarifa, por isso, não estando no cálculo, majoram a tarifa, pois se estivessem na tarifa, teríamos uma população pagante maior do que temos hoje. Quanto mais usuários pagantes no sistema, teremos uma tarifa mais baixa. Não existe cálculo a ser refeito, existe simplesmente a quantidade de pessoas usuárias do sistema que não fazem o pagamento. Caso o governo do estado e as prefeituras passem a fazer o pagamento das gratuidades, a tarifa já cai de imediato”, relatou.


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