19 de novembro de 2024
Economia • atualizado em 13/02/2020 às 00:33

‘Não estamos contando com isso’, diz Meirelles sobre alta do PIB no 1º tri

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quarta (21) que a equipe econômica, apesar de acreditar na possibilidade, não conta com uma recuperação do PIB (Produto Interno Bruto) já no primeiro trimestre do ano que vem.

A expectativa, segundo o ministro, é que somente no último trimestre de 2017 o país esteja crescendo em um ritmo mais forte, acima de 2%, na comparação com mesmo período de 2016.

“Existe uma boa possibilidade de que o número do primeiro trimestre seja positivo, mas não estamos contando com isso”, declarou o ministro durante café da manhã com jornalistas, ao ser questionado sobre o comportamento do PIB nos primeiros três meses do ano que vem.

De acordo com ele, a tendência é que a economia se estabilize e depois volte a crescer. Ao comentar o possível impacto da eleição de Donald Trump à presidência dos EUA, ele disse que o Brasil “está fazendo o dever de casa”. “Vamos voltar a crescer”, disse. “O que esse governo não faz e não fará é tomar medidas artificialistas, como no passado. Não há mágica na economia”, completou.

Estados

Questionado sobre a frase do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que declarou nesta terça (20) que o Congresso não tem que dizer “Amém” à Fazenda, ele declarou que cada braço do governo tem sua função.

Às vésperas do recesso de fim de ano, a Câmara aprovou proposta de renegociação das dívidas dos Estados sem contemplar exigências do Ministério da Fazenda para obrigar governadores a cortar gastos e equilibrar as contas.

“Cada um na sua função. Temos a Câmara de Deputados, o Judiciário, o governo federal, cada um na sua área. A área política negocia com o Congresso, e a área econômica faz suas propostas”, declarou o ministro. “A Câmara exerceu seu direito constitucional de discordar”.

Folhapress

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