12 de setembro de 2024
Surto de gripe

“Não é para a população se alarmar, mas é para se cuidar”, alerta secretário de Saúde

Sérgio Vêncio cobrou da população empenho na imunização
Sérgio Vêncio, secretário de Saúde de Goiás (Foto: Divulgação)
Sérgio Vêncio, secretário de Saúde de Goiás (Foto: Divulgação)

Ao apresentar dados e detalhes sobre o surto gripal que Goiás tem passado, o secretário de Saúde de Goiás, Sérgio Vêncio destaca que todos os 11 casos de óbito registrados até aqui poderiam ser preveníveis com a vacinação e por isso, fez um alerta importante em coletiva nesta quarta-feira (19/04): as pessoas precisam buscar os postos de saúde para a imunização.

“Tivemos 11 óbitos confirmados por síndrome respiratória aguda grave. São doenças e todos foram testados e identificamos H1N1 ou Influenza B. São doenças preveníveis e estão dentro do espectro da nossa vacina que já foi antecipada e distribuída. Mais de 1 milhão e 200 mil doses estão nos municípios à disposição da população. A procura está baixa”, destacou Vêncio destacando que o surto é da variante Influenza B Victoria.

Como estratégia vacinal, a pasta irá promover um treinamento com todos os médicos vinculados a rede pública de Goiás bem como todos os secretários de Saúde para que estratégias de vacinação possam alcançar os municípios goianos. “A política do SUS é baseada na atuação dos municípios. A saúde municipalizada depende de uma atuação firme dos municípios. O Conselho dos Secretários Municipais está atuando junto com a SES no embate”, pontuou.

Vêncio pontuou que mesmo que a vacina não esteja disponível para todas as idades, não há o que se preocupar. A estratégia de proteger ‘grupos vulneráveis’ tem funcionado. Depois, outros publicos vão sendo contemplados. O que não dá para ficar é sem a imunização. “Mesmo que a vacina não esteja disponível para toda a população, se vacinamos o grupo vulnerável a gente impede a transmissibilidade da doença de forma rápida e dá tempo para que cheguem mais doses e toda a população possa se vacinar”.

Por fim, Sérgio ainda destacou que não há o que se falar em pânico. As estratégias estão disponíveis e há vacinas para que todos possam ser imunizados. “já levantamos que a incidência de infecção é maior que 2019 que é o parâmetro que usamos sem covid. Então a gente já tá vendo que há uma transmissibilidade maior, em relação a letalidade, nós não temos o número. Não é para a população se alarmar mas é para se cuidar”, completou.


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