16 de novembro de 2024
Destaque • atualizado em 15/03/2021 às 09:53

Na terceira semana dos decretos de restrição em Goiânia e região, confira as principais mudanças

Aparecida retoma o escalonamento regional; Goiânia endurece regras para compras em supermercado. Veja as principais mudanças das cidades
Aparecida retoma o escalonamento regional; Goiânia endurece regras para compras em supermercado. Veja as principais mudanças das cidades

Os prefeitos da Região Metropolitana de Goiânia se reuniram no último sábado (13/03) e decidiram renovar por mais duas semanas os decretos de restrições com algumas modificações. Goiânia restringiu a compras de produtos em supermercados a alimentos e higiene, por sua vez retomou o pegue-leve, modalidade que os bares e restaurantes reivindicaram durante a semana. Aparecida, irá retomar o escalonamento regional, adotado durante a primeira onda.

O novo decreto da prefeitura de Goiânia, publicado no último sábado (14/03) e determina quais atividades devem funcionar neste período de 14 dias, restringe determinados itens em supermercados e congêneres. Desta forma, esses estabelecimentos têm a permissão apenas para vender alimentos, bebidas, produtos de higiene, saúde e limpeza. Assim, proibindo a venda de todas as outras mercadorias.

“Supermercados e congêneres, não se incluindo lojas de conveniência, permitida a venda exclusivamente de alimentos, bebidas, produtos de higiene, saúde e limpeza, ficando expressamente vedado o consumo de gêneros alimentícios e bebidas no local, bem como o acesso simultâneo de mais de uma pessoa da mesma família, exceto nos casos em que necessário acompanhamento especial”, diz trecho do decreto.

Entre as novidades está a proibição das aulas presenciais na rede particular, que antes estavam liberadas com 30% da capacidade. 

A prefeitura atendeu pleito do setor de bares e restaurantes e permitiu o retorno do sistema drive-thru e da retirada in loco.

Veja o decreto na íntegra

Os hotéis e pousadas podem abrir respeitando limite de 65% da capacidade de acomodação. As obras de construção civil do poder público, assim como de energia elétrica, saneamento básico e hospitalares também estão permitidas.

As igrejas voltam a funcionar apenas com atendimentos individuais, previamente agendados. Missas, cultos e celebrações estão proibidas.

Aparecida de Goiânia retoma o escalonamento regional

O Comitê Municipal de Prevenção e Enfrentamento ao Novo Coronavírus já havia avalizado o retorno do isolamento social escalonado na última sexta-feira (12) e confirmou no sábado (13) como seriam os moldes. O colegiado afirma que a decisão foi tomada após avaliação do cenário epidemiológico da cidade 14 dias depois da suspensão das atividades econômicas não-essenciais iniciada em 1° de março.

A prefeitura diz que o modelo, adotado entre junho e agosto de 2020, teve maior adesão, com participação 98% da população.

O escalonamento regional divide a cidade em dez macrozonas, que fecham durante a semana de acordo com o cenário epidemiológico. O modelo de isolamento social intermitente de forma escalonada possui quatro cenários – verde, amarelo, laranja e vermelho tendo a cidade dividida por macrozonas, segue Matriz de Risco do Ministério da Saúde.

Como fica?

Aparecida de Goiânia hoje está no cenário laranja, o que representa risco alto de contaminação. Destarte, quatro macrozonas fecham duas vezes de segunda a sexta-feira. Toda a cidade paralisa os serviços aos domingos. No sábado, o funcionamento só é permitido até 13h.

Na segunda feira, fecham as macrozonas: Vila Brasília, Buriti Sereno, Alto Paraíso e Cidade Livre.

Na terça-feira, fecham as macrozonas: Vila Brasília, Garavelo, Alto Paraíso e Zona da Mata.

Quarta-feira é a vez das macrozonas do Garavelo, Centro, Zona da Mata e Expansul.

Na quinta-feira ficam fechadas as macrozonas do Centro, Santa Luzia, Expansul e Papilon.

Sexta-feira fecha as macrozonas do Santa Luzia, Buriti Sereno, Papilon e Cidade Livre.

O resultado dessa estratégia será analisado após 7 dias, contados a partir de sua implementação. A intenção é aumentar o índice de isolamento social para reduzir a taxa de ocupação dos leitos de UTI e enfermarias.


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