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Os candidatos da coligação Goiás Avança Mais, José Eliton (PSDB) ao governo do estado e Lúcia Vânia (PSB), comparecem nesta quinta-feira (23) a Federação do Comércio de Goiás (Fecomercio). Eles participaram de um almoço e apresentaram propostas para o setor comercial em Goiás. Entre os assuntos destacados está a desoneração tributária.
O governador e candidato à reeleição, José Eliton afirmou que a carga tributária nacional é uma das mais altas do mundo. Ele defendeu a necessidade de uma política de desoneração tributária. José Eliton argumentou a necessidade de se buscar um caminho de justiça tributária.
Em entrevista à imprensa, o candidato do PSDB argumentou que um caminho para facilitar a desoneração tributária é a simplificação do pagamento de impostos. Ele defende proposta apresentada pelo candidato a presidente pelo partido, Geraldo Alckmin.
“O candidato a presidente Geraldo Alckmin tem proposto a redução e compilação da carga tributária de cinco tributos em um tributo, criando o IVA. É uma agenda interessante, acho que pode desonerar um pouco o conjunto de encargos tributários que impactam sobre o preço final dos produtos ao consumidor”, declarou.
O atual governador disse que a nível estadual o governo tem buscado fazer o entendimento com a indústria e comércio no que diz respeito ao Difal. “Então, nós estamos fazendo ajustes, dialogando com os setores. Recentemente eu recebi o Fórum Empresarial, que tem representantes desde a indústria ao comércio, e discutimos justamente a modelagem de aperfeiçoando essas políticas de natureza fiscal e tributária, mas é uma questão que temos absoluto consenso”, completou.
Já a senadora Lúcia Vânia fez críticas aos altos juros e a reforma tributária que está parada no congresso nacional há dez anos. A candidata à reeleição diz que esta é uma questão que precisa ser discutida com profundidade.
“Nós precisamos para essas reformas, não só a reforma tributária, como a questão dos juros, principalmente o spread bancário, nós temos ainda a reforma da Previdência e a reforma do Estado, que é fundamental para que a gente possa fazer uma reforma tributária mais justa. Essa reforma está sendo discutida há mais de dez anos no Congresso Nacional e não é uma reforma fácil de se fazer porque há uma contraposição entre os estados, que querem uma compensação para a perda de recursos e o mundo privado, as empresas privadas, que desejam uma carga menor e os Estados sempre puxam para fortalecer as receitas locais”, explicou.
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