Rio – Desde que reassumiu a presidência do Vasco, Eurico Miranda tem insistido na necessidade de seu time vencer o rival Flamengo. Mas, no primeiro clássico do ano, a equipe rubro-negra levou a melhor. Jogando na Arena Amazônia, em Manaus, o Flamengo venceu o Vasco por 1 a 0, nesta quarta-feira, na primeira rodada do torneio Super Series – competição amistosa que conta também com a participação do São Paulo.
Para a partida, o técnico Vanderlei Luxemburgo poupou Eduardo da Silva e Gabriel, mandando o Flamengo a campo com Paulo Victor; Leo Moura, Wallace, Samir e Anderson Pico; Cáceres, Canteros, Arthur Maia e Everton; Nixon e Marcelo Cirino. O técnico Doriva, por sua vez, escalou o Vasco com Martín Silva; Jean Patrick, Luan, Rodrigo e Christiano; Guiñazu, Sandro Silva, Bernardo, Marcinho e Montoya; Rafael Silva.
A partida começou bastante truncada, com os jogadores demonstrando muita disposição, mas pouco entrosamento. Até os 20 minutos, as jogadas bem trabalhadas e os chutes a gol foram escassos, enquanto que os passes errados se multiplicaram.
Foi a partir de uma cobrança de falta de Bernardo – que Paulo Victor defendeu com tranquilidade -, que o jogo começou a ganhar emoção. Com Nixon errando todos os cruzamentos pela direita, o Flamengo passou a insistir nas jogadas pelo lado esquerdo com Everton. Por lá, surgiram as melhores chances do time rubro-negro, mas quando não faltou pontaria aos atacantes, Martin Silva apareceu para garantir.
Ainda assim, foi do Vasco a melhor chance do primeiro tempo. Aos 33 minutos, Marcinho recebeu linda bola de Bernardo no meio da área e chutou à queima-roupa para grande defesa de Paulo Victor.
Com mudanças pontuais no intervalo – Pará na lateral e Márcio Araújo no meio – o Flamengo voltou melhor para o segundo tempo. E marcou o gola da vitória logo aos 8 minutos, quando Sandro Silva perdeu a bola na entrada da área e Everton, de frente para o gol, venceu Martin Silva.
Depois disso, as duas equipes fizeram um confronto equilibrado. O calor, somado ao início de temporada, fez com que Luxemburgo e Doriva optassem por fazer todas as alterações permitidas – seis para cada lado. Assim, os times perderam mecânica de jogo e, como no começo da partida, passaram a jogar na base da vontade. Atrás do marcador, o Vasco foi para cima nos minutos finais, mas não conseguiu buscar o empate.
(Estadão Conteúdo)
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