DANILO LAVIERI E RICARDO PERRONE
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Para acertar com o Palmeiras, Lucas Lima quis colocar no contrato uma multa que diminui conforme o tempo passa. Após a metade de 2019 o valor sofre uma queda de mais de 50%, segundo apurou a reportagem.
De janeiro de 2017 até junho de 2019, o total que uma equipe que quiser contar com o meia precisará desembolsar é de 20 milhões de euros, o que hoje significaria um total de R$ 77,5 milhões.
Daí em diante, o valor cai drasticamente para 8 milhões de euros. Na cotação de hoje, esse montante é equivalente a R$ 31 milhões.
Vale destacar que esse é um valor da chamada cláusula de saída, que, na prática, funciona como uma multa rescisória. Não se descarta, no entanto, uma negociação que ao menos se aproxime do considerado ideal.
A estratégia faz o clube se sentir protegido se Lucas conseguir um início arrasador no Palmeiras e volte a chamar a atenção da Europa. Uma improvável ida à Copa do Mundo, por exemplo, faria o jogador voltar ao radar das equipes mais ricas.
Ao mesmo tempo, se nenhum clube fizer a oferta dali em diante, o jogador poderá vislumbrar a ida ao Velho Continente para uma equipe de menor expressão e que não teria condições de bancar os R$ 77,5 milhões ou ainda ser atraente para mercados periféricos como a China, por exemplo.
O Palmeiras enxerga que, caso fique até o meio de 2019, Lucas já terá 29 anos e também não será tão atraente para o mercado.
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