26 de dezembro de 2024
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MPGO pede que Prefeitura de Niquelândia não use verba pública para carnaval; saiba motivo

Gestão não teria comprovado a regularização da prestação do serviço essencial de transporte público dosestudantes do município
Festa CARNANIQ 2024 está prevista para ocorrer entre 9 e 13 de fevereiro de 2024, possivelmente bancada por verba pública. (Foto: reprodução)
Festa CARNANIQ 2024 está prevista para ocorrer entre 9 e 13 de fevereiro de 2024, possivelmente bancada por verba pública. (Foto: reprodução)

O município de Niquelândia recebeu uma recomendação do Ministério Público de Goiás (MPGO) para que não utilize qualquer recurso público para custear eventos de Carnaval durante o exercício financeiro de 2024. O pedido será mantida enquanto não estiver comprovada a integral regularização da prestação do serviço essencial de transporte público dos alunos residentes nas localidades abrangidas pelas rotas de responsabilidade do município, que está em falta segundo o próprio órgão.

A recomendação foi do promotor de Justiça Luan Vitor de Almeida Santana, que orientou ao prefeito Fernando Carneiro da Silva que também a não contrate artistas e bandas, nem monte estrutura física, alugue equipamentos de som e outros ou que cancele eventuais empenhos, atos jurídicos e outros, sem a devida regularização do serviço essencial já citado.

Vale lembrar que a festa CARNANIQ 2024, que está prevista para ocorrer entre 9 e 13 de fevereiro de 2024, supostamente teria apresentações de bandas e artistas durante cinco noites e duas matinês bancadas por verbas públicas.

O promotor alerta, no entanto, para a grave situação econômico-financeira do município de Niquelândia, atestado pelo recorrente recebimento de representações sobre a falta de pagamento de valores contratados pelo poder público municipal. Essa situação, reforça o promotor, afeta principalmente o atendimento das demandas da população e relativas a áreas prioritárias, tais como saúde, educação e saneamento básico.

Luana Vitor Santana destaca em especial o caos por que passa o serviço de transporte escolar de Niquelândia, que não tem sido regularmente prestado desde o ano passado. A informação é de que a empresa contratada não tem recebido os valores ajustados, conforme informações prestadas pela própria Secretaria de Educação.

“Essa grave omissão do município tem impactado negativamente na educação e na formação de 500 crianças e adolescentes, especialmente as residentes na zona rural”, diz a o promotor de Justiça no documento que cita o Carnaval na cidade. 

Com informações da Assessoria de Comunicação Social do MPGO


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