O Ministério Público Eleitoral concedeu parecer favorável à manutenção da aliança entre o Partido Progressistas (PP) e o PSD. O documento, publicado neste domingo (18) pela Promotoria da 127ª Zona Eleitoral de Goiânia, sustenta a validade da convenção realizada pela Comissão Executiva do PP, que indicou o médico e ex-vereador Paulo Daher para a vice de Vanderlan Cardoso, na disputa pela Prefeitura de Goiânia.
A controvérsia em discussão na Justiça Eleitoral se deu pelo fato de existirem duas atas registradas, uma do PP municipal, com a indicação para vice de Vanderlan, e outra, protocolada pelo diretório estadual, que definiu pela aliança com o candidato da base governista, Sandro Mabel (UB), sem indicação de representante. O objetivo era anular a convenção assinalada por Daher.
O documento publicado pelo MPE manifesta-se, conforme o documento, “pela manutenção do Partido Progressistas na Coligação ‘Goiânia Que Queremos’, de acordo com as Atas de Convenções Municipal de 04 de agosto de 2024 e de 10 de agosto de 2024, para todos os fins eleitorais”, até que haja decisão final nos autos do mandado de segurança ou até a juntada de novos documentos e informações suficientes a demonstrarem a insubsistências das referidas atas.
O MPE também elenca nova reunião da Comissão Executiva do PP, realizada em 10 de agosto, mais uma vez sob comando de Paulo Daher, onde por maioria de seus membros foi ratificada a ata original de 4 de agosto decidindo pela adesão à Coligação Goiânia que Queremos.
Segundo a assessoria de Vanderlan Cardoso, o julgamento do registro das atas e a definição da validade da aliança do PP deve ser solucionada ainda esta semana para que a Justiça Eleitoral divulgue o cálculo do tempo que cabe a cada coligação na propaganda de rádio e TV.
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