O Ministério Público de Goiás (MP-GO) deflagrou na madrugada desta terça-feira (6/11) a Operação Mãos à Obra, para apurar irregularidades detectadas na reforma da Câmara Municipal de Planaltina de Goiás.
O Prefeito da cidade de Planaltina, Pastor André, foi preso temporáriamente na operação, segundo o promotor Rafael Simonetti o esquema de corrupção investigado era baseado no superfaturamento das obras de reforma da Câmara de Vereadores da cidade.
Esta e a primeira vez que um juiz de primeira instância, Carlos Gustavo Fernandes de Moraes, determina a prisão de um prefeito, após decisão do Supremo Tribunal Federal ocorrida em maio deste ano.
A operação ocorre simultaneamente nas cidades de Planaltina de Goiás, Goiânia, Formosa e na cidade-satélite do Guará, no Distrito Federal. Um dos alvos é o ex-presidente da Câmara de Planaltina e atual prefeito da cidade de Planaltina de Goiás, Pastor André.
A operação é coordenada pelo promotor Rafael Simonetti, da 4a promotoria de Planaltina de Goiás em parceria com o Centro de Inteligência do MPGO e conta com a participação de 15 promotores de Justiça, e apoio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado do Entorno do DF; da Polícia Civil com a atuação de 9 delegados e 37 agentes; e da Polícia Militar.
Ao todo, estão sendo cumpridos 8 mandados de prisão, sendo 5 temporárias e 3 preventivas, além de 14 mandados de busca e apreensão, contra empresários suspeitos de terem participado de fraude nas licitações da reforma do prédio do poder legislativo de Planaltina.
Durante as investigações, o MP detectou que o atual prefeito da cidade, que na época da apuração dos fatos era presidente da Câmara de Planaltina, teria fraudado contratações de empresas e superfaturado obras, além de ter desviado recursos do erário público.
(Informações MPGO)
Leia mais sobre: Política