Está prevista para ser realizada na tarde desta segunda-feira (20) uma reunião entre líderes sindicais da área da Saúde e representantes da Prefeitura de Goiânia. O encontro será intermediado pelo Ministério Público de Goiás.
A preocupação maior para se chegar a um acordo é por conta da epidemia de Dengue em Goiânia.
A presidente do Sindsaúde, Flaviana Alves, avalia que a manutenção do quinquênio em 10% é um ponto complementar de reivindicação, mas não foi o que motivou a greve.
Segundo ela os principais pontos pedidos pelos trabalhadores da Saúde são: melhoria nas condições de trabalho e de assistência à população, do auxílio deslocamento e do vale alimentação. Eles exigem ainda que a gratificação por insalubridade, que hoje é de 20% volte à percentagem original, que era de 30%. Entre os pedidos feitos pela categoria, está o pagamento da data base de 2014, além do cumprimento do plano de carreira e do pagamento do Piso nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combate às Endemias (ACE).
“Chega a ser vergonhoso ver uma situação precária em uma capital. As unidades são bastante desestruturadas. Nem instrumento pra trabalhar tem. Quem faz greve banca com o povo é o prefeito de Goiânia, que não cuida da área da saúde. Os funcionários precisam fazer vaquinha pra tudo”, afirma a presidente do Sindsaúde, Flaviana Alves.
Representando a Secretaria Municipal de Saúde deverão ir à reunião os diretores de Atenção a Saúde, Avaliação e Controle e de Recursos Humanos. O sindicato dos Médicos também foi chamado para reunião, já que a categoria também iniciou greve na rede municipal de Saúde.
Os trabalhadores da Saúde pretendem fazer um protesto na próxima quarta-feira no Paço Municipal.
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