Desde a madrugada desta terça-feira (8), a Sefaz está ocupada por movimentos sociais. Em virtude do Dia Internacional da Mulher, comemorado hoje, o Movimento Camponês Popular (MCP), juntamente com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimentos dos Atingidos por Barragens (MAB), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Pastoral da Juventude Rural e o Levante Popular da Juventude manifestam no local. A ação faz parte da Jornada Unitária de Lutas realizada pelos movimentos sociais em todo o país.
De acordo com os manifestantes, a luta é, sobretudo neste dia 8 de março, contra a violência cometida com as mulheres, pela igualdade de direitos, combate ao machismo e ao patriarcado, bem como para garantir que as famílias camponesas tenham condições de permanecer no campo, produzindo alimentos. Os movimentos ainda lutam contra o agronegócio, agrotóxicos e a privatização da Celg.
A secretária da Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão Costa, disse em uma rede social que o trabalho do Fisca e do Tesouro fica prejudicado a cada invasão dos movimentos sociais. “Eu, como mulher, ando dispensando esse tipo de luta errada. Enfim, tudo muito errado, muito estranho. E só nos ajuda a continuar no atoleiro em que estamos. Cada dia de invasão significa menos receita para o Estado, por prejudica o trabalho do Fisco e interrupção nos trabalhos do Tesouro. Prejuízo para a toda a sociedade”, escreveu a secretária. Na publicação, Ana Carla Abrão Costa ainda afirmou que os manifestantes são pagos para realizarem a ocupação.
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