29 de agosto de 2024
Diálogo

Movimento de produtores rurais que apoia Lula inicia pautas para apresentar ao governo eleito

Próximo passo é apresentar ao coordenador da transição, Geraldo Alckmin (PSB)
Movimento de produtores rurais foi lançado às vésperas do segundo turno da eleição (Foto: Divulgação)
Movimento de produtores rurais foi lançado às vésperas do segundo turno da eleição (Foto: Divulgação)

O movimento de produtores rurais que declararam apoio ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começa agora discutir os rumos das pautas com o governo de transição que será formatado nos próximos dias. Nesta terça-feira (01/11), representantes do ‘Agro pela Democracia’ estiveram reunidos com outros setores representativos do agro em Goiás para desenhar o esboço do que será apresentado ao vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).

A ideia dos articuladores do movimento é esperar os ânimos do período pós-eleição passarem. Manifestações que contestam o resultado das eleições têm gerado entrave no setor produtivo em todo o Brasil. 

“Superada a eleição e essas turbulências iniciais, vamos fazer um diálogo rápido, profundo com muitas pautas diretas com a direção nacional e fomentar um debate produtivo”, destaca Jalles Fontoura, coordenador do Agro pela Democracia, ao Diário de Goiás.

Como Alckmin deverá ser o coordenador da equipe de transição do governo eleito, o diálogo acontecerá diretamente com ele. O caminho direto com o vice-presidente eleito passa pelo ex-governador José Eliton (PSB) que tem trânsito com o ex-tucano. Os dois estiveram juntos nesta terça-feira (01).

De acordo com Jalles, as manifestações têm origens de grupos minoritários que não representam todo o setor do agronegócio. “Não estão preocupados com o desenvolvimento produtivo do Brasil. São setores frustrados com os resultados das eleições e não colaboram em nada para o setor”, destacou.

Entre os esboços que serão apresentados estão temas caros ao setor do agronegócio como reafirmação dos direitos de propriedade, de ir e vir e da liberdade econômica. “Vamos criar um programa com o diálogo entre as pessoas e as instituições de forma democrática. O presidente Lula vai encontrar um agro disposto a dialogar e conversar”, pontua.


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