22 de dezembro de 2024
Construção de pontes

Movimento Agro pela Democracia em Goiás lança comitê e ganha corpo com adesão de produtores rurais

Representantes do agronegócio goiano endossam apoio a Lula e Alckmin
Reunião foi o pontapé inicial para o fortalecimento do grupo na reta final das eleições (Foto: Divulgação)
Reunião foi o pontapé inicial para o fortalecimento do grupo na reta final das eleições (Foto: Divulgação)

Produtores rurais se mobilizam para o lançamento do movimento “Agro pela Democracia”, em Goiás. O grupo conta com a coordenação do empresário e referência na área sucroenergética nacional, Jalles Fontoura e terá o presidente do Sindicato Rural de Nerópolis, Rodrigo Zani na articulação e mobilização. 

15 lideranças se reuniram no escritório do movimento, no Setor Sul, de Goiânia que também contou com candidato a vice-governador na chapa petista, Fernando Tibúrcio (PSB). Na pauta: uma carta dos produtores rurais em defesa da democracia e também a organização de um evento para lançamento oficial da ação que deverá acontecer na próxima terça-feira (25/10). O presidente da Associação Goiana dos Ex-prefeitos, Ronan Batista também esteve presente.

Existe a expectativa que a senadora e candidata derrotada à presidência da República, Simone Tebet (MDB) esteja presente. A agenda, inclusive, depende da confirmação da emedebista que declarou apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pode ser alterada caso ela confirme a presença. 140 nomes do agronegócio goiano já confirmaram a adesão ao movimento.

O ex-ministro Neri Geller (PP-MT), importante nome da produção de soja brasileira e que foi muito crítico à política agrícola nos governos petistas, chegou a telefonar para Rodrigo Zani e declarou apoio ao movimento. De acordo com Zani, existe a expectativa do ato ultrapassar as fronteiras goianas e ganhar contornos nacionais na reta final de eleição.

“O movimento está todo prestando apoio a Lula e Geraldo Alckmin”, destaca Zani. “Vamos articular, especialmente para diminuir os obstáculos do setor com a chapa, especialmente, se ela sair vitoriosa das eleições”, pontuou. 

Zani, que declarou formalmente o seu apoio à chapa Lula-Alckmin na semana passada, disse ao Diário de Goiás que de lá para cá, viu um movimento que antes estava silencioso começar crescer e ganhar voz. “Eu recebi algumas ameaças, mas a maior parte das reações foram positivas, de apoio”, pontuou. “De certa forma, até serviu para estimular alguns nomes a também manifestarem seu apoio”, salientou.


Leia mais sobre: / / Política