Ocorre na manhã desta quinta-feira (27), no Ministério Público do Trabalho (MPT), uma reunião de mediação entre representantes do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (SindColetivo) e do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Goiânia (SET).
A reunião tratará da proposta de acordo coletivo feita pelo SindColetivo. No início do mês, o Diário de Goiás listou os pedidos da categoria. Entre eles há, por exemplo, a reivindicação de 15% de reajuste salarial e redução da jornada de trabalho diária de oito para seis horas ou carga horária semanal de 36 horas.
Em contato com a reportagem, o presidente do SindColetivo, Sérgio Araújo, relatou que o SET não informou à entidade se enviará ou não representante. No entanto, segundo ele, a expectativa é que haja representação do sindicato patronal. “O assunto interessa a eles também”, disse.
Desde a apresentação da proposta de acordo coletivo, os empresários ainda não se pronunciaram. Araújo confirmou que não recebeu nenhum contato do SET a respeito do pedido dos motoristas. Apesar disso, ele mantém as esperanças de acordo e diz que a categoria tem flexibilidade para negociar.
“Quem vai definir é a categoria. Qualquer contraproposta que nos for apresentada será levada a apreciação em assembleia. Aceitar ou não cabe aos motoristas”, frisou o presidente do SindColetivo.
Esgotadas as possibilidades de acordo, conforme Araújo, uma proposta de greve dos motoristas do transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia seria colocada na pauta do SindColetivo. “Não é o que queremos, mas precisamos ir à luta”, explicou o presidente da entidade.
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