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Motoristas que atuam na área do Transporte Escolar em Goiânia fizeram protesto na manhã desta quarta-feira (23), em ruas e avenidas da região central da capital. Os trabalhadores reclamaram da alta de preços de combustíveis, em especial o óleo diesel.
Estiveram participando do protesto motoristas ligados aos sindicatos de Transporte Escolar de Goiânia e Aparecida. Trabalhadores de outras cidades como Trindade também participaram.
O motorista Ruber Paulo de Oliveira explicou que o aumento tem pesado bastante para a atividade que ele exerce. Ele destacou que o protesto foi o primeiro e que outro já está marcado para a próxima semana.
“É uma coisa abusiva. Tanto imposto abusivo e não estamos aguentando mais. Queremos um combustível com preço justo. Isso aqui é só o início. Essa é a primeira manifestação. Dia 30 terá outra manifestação e será no país todo”, afirmou.
Já o motorista Roberto Rosa Machado disse que o aumento é prejudicial a cadeia produtiva. Ele argumenta que não gostaria de promover um reajuste das mensalidades do transporte escolar e repassar a conta para os pais.
“O protesto é devido ao aumento. Nós não somos culpados por pagar esta conta. Nós dependemos do nosso trabalho e com o combustível desse jeito fica complicado. Não queremos passar aumento para os pais”, destacou.
A motorista Lilian da JR Transportes disse que é um absurdo, que os erros administrativos cometidos pelo governo não podem ser refletidos na atividade econômica dos trabalhadores.
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O motorista Iterly Alves de Moura disse que o peso tem sido grande, que em menos de uma semana já tem pagado muito mais caro pelo litro do óleo diesel.
“Hoje o transporte de Goiânia e Aparecida está se reunindo. Já temos aumento de 10% em menos de uma semana, o que dá R$ 50 a cada abastecimento. Essa conta não é nossa. Hoje estamos aqui no anel da Praça Cívica e depois vamos decidir qual o local do próximo protesto”, declarou.
Trânsito
O trânsito na região da Praça Cívica foi impactado com protesto. A reportagem acompanhou vários motoristas de carros de passeio que mesmo presos no trânsito deram apoio a ação dos que estavam protestando.
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