Representantes do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana e do Governo de Goiás estiveram reunidos nesta semana para tratar sobre eventuais deliberações para o serviço, como revelado nesta quarta-feira (05/04) com exclusividade pelo Diário de Goiás.
No ofício encaminhado ao Governo, obtido pelo DG, o Sindicato pede para que o Governo acelere a renovação da frota da Metrobus, haja vista que a atual, oferece “desnecessário desgaste ao Poder Público e a Metrobus, passando a população uma interpretação de ineficiência”, destaca.
O Sindicato também pede a abertura de diálogo para que o Governo abra ‘imediatamente’ o processo de concurso público para “composição dos quadros de trabalhadores da Metrobus”. Eles também querem participar nas decisões da Companhia Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), ocupando uma cadeira.
Além do pedido de ajuda para que o Poder Público possa intermediar o reajuste salarial e na data-base dos motoristas junto aos empresários, como revelado pelo DG, o Sindicato apresentou um ofício com algumas sugestões para que o Governo possa implementar.
Os motoristas pedem ajuda na negociação haja vista que o Poder Público já subsidia a manutenção das empresas e por isso, pede para também “colocar em discussão o atual modelo de remuneração aos trabalhadores do transporte coletivo da Grande Goiânia”, pontua. “Especialmente que prevalece entre as empresas operadoras a não valorização da mão de obra dos trabalhadores”.
Outras demandas: retorno da Metrobus na operação das extensões e tarifa zero
Os motoristas pedem que a operação do Eixo Anhanguera, nas extensões para Senador Canedo, Goianira e Trindade voltem a ser operadas exclusivamente pela Metrobus. Desde junho do ano passado, a operação nesses trechos é compartilhada entre as empresas privadas.
A medida foi uma “solução paliativa” até que a nova frota do Eixo Anhanguera fosse implementada, já que problemas em relação aos veículos atuais eram comuns nos trechos. “Abrir um diálogo com os òrgãos do Estado sobre a possibilidade do retorno da operação do Eixo Anhanguera e as extensões na sua totalidade para a Metrobus, porquanto, trata-se de linhas estratégicas para o transporte coletivo da Grande Goiânia, sendo que tem repercussão política e econômica para melhoria do transporte coletivo”, diz o trecho do ofício.
Os motoristas também pedem o ínicio de estudos para a implantação da Tarifa Zero, uma medida que tem sido estudada em vários lugares do Brasil. Em Curitiba, os vereadores já aprovaram a criação de uma comissão para estudar o assunto. Dado da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) mostra que há mais de 40 cidades brasileiras que já aplicaram o serviço no transporte coletivo.