O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu, na noite deste sábado (13), acatar o pedido da defesa de Jair Bolsonaro para que ele realize um exame de ultrassom. A solicitação tem o intuito de comprovar a existência de uma hérnia inguinal bilateral no ex-presidente, condição que levou a equipe médica a recomendar, na terça (9), a realização de nova cirurgia.
A informação é do G1, que ressalta que o ministro ainda aceitou a sugestão da própria defesa de realizar o exame nas dependências da Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde Bolsonaro está preso desde o dia 25 de novembro cumprindo pela pela tentativa de golpe de Estado. “Autorizo a realização do exame no local onde o condenado encontra-se custodiado, nos termos requeridos pela Defesa”, determinou Moraes.
No pedido enviado na terça, em que os advogados incluíram um relatório médico informando a necessidade de tratamento cirúrgico para Bolsonaro, foi alegado que Bolsonaro teria se queixado de dores e desconforto na região inguinal, nas últimas semanas, potencializados pelo aumento de pressão abdominal intermitente, causada pelas crises de soluços.
“O sintoma já levou o peticionante ao hospital por episódios de falta de ar e síncope, revelando risco real de descompensação súbita e hoje, conforme agora informando, exige intervenção cirúrgica”, afirma a defesa, que apontou “novas intercorrências médicas que demandam a pronta atenção” do STF ao estado de saúde do ex-presidente.
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