22 de dezembro de 2024
Política

“Modificaram as gravações”, alega Wladimir Garcez

Agência Senado

Primeiro a prestar depoimento nesta quinta-feira (24) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos com agentes públicos e privados, o ex-vereador de Goiânia (GO), Wladmir Garcez Henrique , negou sua participação no esquema.

Ele é apontado pelas investigações como um dos principais colaboradores do contraventor, para quem supostamente negociava a nomeação de pessoas no governo de Goiás.

No início de seu depoimento, Garcez disse que se manifestaria apenas a respeito das gravações a que teve acesso e que não responderia a nenhuma pergunta dos parlamentares.

– Sem mandato eletivo, fui contratado pela Delta a prestar assessoria ao ex-diretor da Delta, Claudio Abreu. Também assessorei o senhor Carlos Augusto Ramos, mas não participei de nenhum negócio ilícito – afirmou.

Garcez também pediu zelo aos parlamentares ao analisarem as gravações. Segundo ele, muitos dos trechos foram alterados.

– Não posso falar de todas, mas nas que ouvi, percebi muitas modificações – registrou.

O depoente ainda lamentou estar preso a 86 dias, cinco dias a mais do que o determinado pela lei em casos de prisão preventiva.

– Estou preso há 86 dias longe da família, privado dos meus direitos constitucionais de ir e vir – disse Garcez



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