Não fossem os desgastes do prefeito Paulo Garcia (PT) com a Câmara Municipal de Goiânia, a secretaria Legislativa continuaria cumprindo sua função ilustrativa para atender os interesses secundários de compromissos partidários.
No entanto, com o desfecho conturbado de 2013 para os poderes Legislativo e Executivo goianiense, Tiãozinho do Cais – como é conhecido Sebastião Mendes – acaba assumindo uma missão inglória de intermediário entre a necessidade política e a falta de voz.
Assim se dá o relacionamento dos vereadores com o prefeito na Capital. Sem se dar.
No ano passado, Paulo perdeu a votação para atualização da planta de valores do IPTU e quase foi derrotado no projeto que alterava o benefício do auxílio locomoção para os professores da rede pública.
Outros fatores, como a ocupação do plenário por profissionais da educação, contribuíram para tencionar, ainda mais, a situação.
Problemas à parte, o novo titular chega otimista e promete assiduidade nas sessões legislativas garantindo que trabalhará pelo desempenho harmonioso entre os dois poderes.
Em 2008, Tiãoziho do Cais foi eleito com uma votação expressiva que surpreendeu a esfera política por sua campanha singela e eficiente. Como característica principal, o suplente de vereador traz a simpatia e bom relacionamento com a base e com a oposição.
Para garantir a tranquilidade almejada, porém, será preciso mais. Ou, não será preciso. Já que a intransigência das partes envolvidas é fato consumado.
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