O Mirage 2000 decolou – pela última vez – de Brasília rumo ao Rio de Janeiro. O caça foi doado ao Museu da Aeronáutica nesta terça-feira, 31.
Em sete anos, o supersônico entrou em ação real apenas uma vez, na trágica situação, quando foi acionado para reagir a uma ameaça – um piloto amador, desequilibrado, pretendia invadir o limite da capital. Acabou caindo e morrendo com a filha de 5 anos no estacionamento do shopping Flamboyant.
Ele foi pilotado pelo capitão Antonio Augusto da Silva Ramalho, do 1º Grupo de Defesa Aérea, que se disse “feliz, como piloto, pela honra da missão”.
Aos 33 anos, operando desde 2010 o interceptador do Mirage reconhece “o salto qualitativo da aviação de caça brasileira”, com a chegada do novo jato supersônico de tecnologia avançada, o modelo sueco Gripen NG, selecionado dia 18, pela presidente Dilma Rousseff na definição do processo F-X2; durou cerca de 20 anos a contar do estudo preliminar e das consultas iniciais.
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