02 de setembro de 2024
Política

“Ministro do Supremo deu elegibilidade para um dos maiores bandidos que passou pelo Brasil”, diz Bolsonaro

Presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Antonio Cruz/Ag. Brasil
Presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Antonio Cruz/Ag. Brasil

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (18), em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, que um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu a elegibilidade de um “dos maiores bandidos que passou pelo Brasil”, em referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Um ministro do Supremo deu elegibilidade para um dos maiores bandidos que passou pelo Brasil. Se os delatores entregaram mais de R$ 2 bilhões, é porque eles roubaram”, afirmou.

A declaração do presidente refere-se à decisão de Luiz Edson Fachin, que anulou as condenações de Lula no âmbito da Lava Jato. Com isso, o petista recuperou seus direitos políticos.

O presidente comentou ainda uma pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta, que mostra Lula à sua frente nas pesquisas de intenções de voto para 2022. “Quem acredita em pesquisa no Brasil é um desmiolado”.

O presidente disse ainda que “o país está dividido”. “É uma luta política ferrenha”, completou.

Pandemia

Bolsonaro também disse que o Brasil é o único país do mundo que quer derrubar o presidente durante a pandemia de covid-19. Segundo ele, todas as nações estão tendo problemas com a doença.

“Qual país do mundo está tratando bem a questão da covid? Está morrendo gente em todo o lugar. Aqui virou uma guerra contra o presidente. Um dos raros países do mundo onde querem derrubar o presidente é aqui”.

O presidente ainda ironizou os críticos. “Eles não apresentam soluções. Os que querem me derrubar, o que fariam no meu lugar? Ah, comprar vacina. Onde tem vacina para vender?”, questionou.

Sobre as críticas para a lenta vacinação, o presidente afirmou que há casos de vacinas tendo sua aplicação suspensa, o que, segundo ele, é “no mínimo um lote suspeito”.

Bolsonaro voltou a dizer que, no ano passado, quando recebeu oferta da Pfizer para compra de doses da vacina anti-covid, não podia assinar o contrato pelas cláusulas exigidas pela empresa. “Você, por acaso, leu o contrato? Não nos responsabilizamos por qualquer efeito colateral. Como vou comprar uma vacina dessas?”.

Ele ainda disse que uma eventual compra de vacinas antecipadamente, sem registro da Anvisa, poderia trazê-lo problemas. “Se eu compro, antecipadamente, 100 milhões de doses e a Anvisa não registra, iam falar que eu ia fazer uma negociata”.


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