O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, afirmou nesta terça-feira (9) que o governador paulista, Geraldo Alckmin, é o que tem “maior densidade eleitoral” para representar o centro reformista nas eleições presidenciais deste ano.
“Entre todos os aspirantes declarados, insinuados ou pressentidos a representar o centro reformista na eleição, Geraldo Alckmin é o que tem maior densidade eleitoral”, escreveu o ministro em sua conta nas redes sociais. Aloysio é o único tucano atualmente a ocupar uma pasta na Esplanada.
A mensagem foi publicada num momento em que o governo do presidente Michel Temer tenta imprimir em um candidato a marca de um “legado reformista”. O peemedebista tentará aprovar ainda este ano as mudanças nas regras de aposentadoria depois de ter conseguido alterar as leis trabalhistas em 2017.
Nos bastidores, nomes como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vêm trabalhando para construir suas candidaturas ao Palácio do Planalto no ano que vem e também devem defender a agenda de reformas.
Avaliação
“Além dos seus atributos pessoais de serenidade, traquejo administrativo e experiência política que poucos têm, há o enorme eleitorado de São Paulo, onde Geraldo Alckmin tem muito boa avaliação”, escreveu Aloysio, acrescentando que o governador tucano também conta com “o eleitorado de Estados onde o PSDB historicamente tem bom desempenho”.
“Tudo isso nos faz crer que não há a menor hipótese da candidatura de Geraldo Alckmin, no desenrolar da campanha, ficar patinando nesse ponto de partida inicial que, aliás, é muito maior do que os que aspiram a ocupar o lugar dele no universo eleitoral”, afirmou, acrescentando que o tucano é “nome certo no segundo turno”.
As mensagens foram endossadas pelo senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), que classificou de “perfeita” a análise feita por Aloysio, acrescentando que o nome de Alckmin “vai crescer e reverberar por todo o país”.
O governador de São Paulo está em Brasília nesta terça para reuniões internas do PSDB, partido do qual assumiu a presidência em dezembro do ano passado. (Folhapress)
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