O ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, reconheceu nessa segunda-feira (21) a necessidade de aperfeiçoamento no setor aeroportuário e destacou a parceria público-privada (PPP) como forma de ampliar a cobertura da aviação brasileira, que atualmente chega a 79% da população brasileira. Bittencourt participou, do 7º Encontro de Logística e Transporte, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
O ministro declarou que os investimentos públicos são fundamentais para que o serviço chegue aonde não há interesse comercial. “Temos alguns investimentos que, se o setor público não participar de uma forma competente, certamente a matriz logística de todos os modais não será eficiente”, avaliou, considerando todos os meios de transporte. Ele informou que apenas 129 dos 720 aeroportos públicos existentes no Brasil têm voos operados por companhias comerciais. “É um índice pequeno, tendo em vista que somos um país de proporções continentais”.
Em fevereiro deste ano, passaram para a gestão do setor privado os aeroportos de Cumbica, em Guarulhos, Viracopos, em Campinas, e Brasília. A agenda de concessões deve continuar com os leilões dos aeroportos de Confins, em Minas Gerais, e do Galeão, no Rio de Janeiro.
Além dos investimentos em aviação, a Fiesp destacou, durante o evento sobre logística, a necessidade de integração dos meios de transporte para diminuir o custo da produção e desenvolvimento do setor produtivo. “Um levantamento da Fiesp mostra que as deficiências no setor de logística correspondem a um desperdício de R$ 17 bilhões por ano. Isso onera o custo do produto para o consumidor”, disse o diretor do Departamento de Infraestrutura da entidade, Carlos Cavalcante. (Agência Brasil)
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