O ministro das Cidades, Bruno Araújo prometeu ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) e ao prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT) de que fará esforços para manter os repasses para conclusão de duas obras de mobilidade urbana na capital: o BRT Norte Sul e o corredor preferencial de transporte coletivo da Avenida T-7.
“Assim que cheguei o governador me pediu que recebesse em audiência o prefeito da capital e pediu que toda atenção que pudesse ser dada ao governo do estado pudesse ser concentrada na conclusão e no avanço das obras do BRT. Garanti ao governador que todo esforço do ministério será feito para cumprir a sua solicitação e afirmei isso ao prefeito da capital, disse.
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) fez pedido para que o prefeito da capital, Paulo Garcia participasse da audiência com ministro e que ele pudesse atender nas duas obras de mobilidade. “Hoje só fiz um pedido ao ministro Bruno Araújo, colaborar para que a Prefeitura de Goiânia conclua as obras do corredor T-7 e do BRT”, afirmou.
Segundo o governador, em relação as outras demandas, o ministro irá estudar os projetos prioritários de Goiás. “Ele falou comigo que irá estudar os projetos de Goiás, tanto na área de mobilidade, habitação, saneamento básico, vai tratar com o secretário Vilmar Rocha, comigo e vai dizer o que pode disponibilizar para o estado e nós vamos decidir o que será prioridade”, explicou.
Contratos
O ministro Bruno Araújo voltou a reclamar da quantidade de contratos feitos pelo Brasil em diferentes áreas: saneamento, mobilidade e habitação. Ele argumentou que o governo não tem condições de cumprir com todos os contratos firmados entre a União, os estados e prefeituras para a realização de diversas obras.
Bruno Araújo classificou o firmamento de contratos, entre eles do programa Minha Casa Minha Vida de “cheque sem fundo” e que demoraria muitos anos para o cumprimento das promessas feitas pelo governo afastado.
“Nós estamos repetindo ao Brasil, mostrando os números na semana passada de que o número de contratos firmados com governadores e prefeitos no Brasil inteiro durante a administração do governo afastado, se não lançarmos nenhuma obra de mobilidade equivale a 71 anos do orçamento que nós temos em 2016. Se não lançarmos nenhuma obra de saneamento, a promessa do governo afastado equivale a 40 anos do orçamento de 2016. A sociedade brasileira vai ter que repactuar com o presidente em exercício uma forma de como enfrentar esta questão. Mas do que uma crise econômica, o que nós tivemos como tenho repetido é a emissão do maior “cheque sem fundo” que se tem na história, iludindo prefeitos e governadores e em última análise enganando a população que na ponta esperava obras que o governo e a sociedade não tem estes recursos para fazê-las”, argumentou o ministro.
Cheque moradia
O governador Marconi Perillo disse ainda que sugeriu ao ministro que adote o programa Cheque Moradia em instância nacional. “Nós estamos sugerindo ao ministro Bruno a adoção do cheque moradia em nível nacional, ele já está estudando e quem sabe mais uma vez não possamos ajudar o Brasil”, ressaltou.
O ministro destacou que pediu a Marconi Perillo que possa ceder um dos técnicos responsáveis pela estruturação do programa em Goiás. Bruno Araújo reforçou que irá estudar a possibilidade real de se adotar o Cheque Moradia no Governo Federal.
“Temos exemplo na consolidação do cheque reforma sobretudo uma alternativa que temos guardado com muito carinho e apresentar ao presidente Temer um modelo que tenhamos um foco para atacar o déficit de qualidade habitacional, temos o nominal que vem sido combatido com o Minha Casa Minha Vida e há também um déficit de qualidade que não pode ser abandonado pelo governo federal”, afirmou Bruno Araújo.
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